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A realidade é triste para milhares de mulheres brasileiras de todas as idades, raças e classes sociais que sofrem violência doméstica. Segundo uma pesquisa, 72% dos agressores são maridos e companheiros. Em mais da metade dos casos (65%) os filhos assistem a tudo.
De acordo com a polícia, a maioria das mulheres só denuncia ter sofrido algum tipo de violência quando os episódios já são frequentes. Essa violência não é só a agressão física, mas também a agressão verbal, xingamentos, coação, humilhação e ameaças. A recomendação é superar o medo e procurar uma delegacia o quanto antes. “A partir do momento em que a pessoa começa a perceber ofensas já é um sinal de que isso pode se ampliar e pode resultar, às vezes, em um caso extremo no próprio homicídio”, afirma o advogado criminal Ivan Vieira Junior.
Ela não denunciou o marido e, dois meses atrás, encontrou o ex-marido em um shopping e foi espancada sem dó. “Dentro do estacionamento, ele me deu um soco na cara. Dali ele continuou, me deu um soco na barriga, eu virei para tentar conversar com ele e ele me deu um soco no peito. Eu virei novamente para poder sair do carro e ele puxou novamente meu cabelo e me deu um soco nas costas. E teve uma hora que ele me deu um soco e eu meio que fiquei desacordada”, relata.
A Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal já recebeu pelo número 180 quase dois milhões de ligações denunciando casos de violência. “Eu acho que uma mulher, se ela chega ao ponto de tirar um boletim de ocorrência para um homem, ela jamais tem que voltar atrás. Porque se ela chegou a um ponto desse, as coisas estão desgastando. Ela está' esperando o quê? Ser morta?”, diz uma outra mulher.
A Lei Maria da Penha, criada há cinco anos para proteger mulheres vítimas de violência doméstica, prevê a prisão do agressor e assegura medidas de proteção para quem denunciar os agressores.