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Rio - A simples atividade de fazer as unhas pode representar risco de contaminação por doenças graves, como hepatites B e C e até Aids, tanto para clientes quanto para as próprias manicures. Duvida? Pois uma pesquisa da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo apontou que uma em cada 10 manicures daquele Estado é portadora de algum tipo de hepatite. A média é 300% maior que a do restante da população.
Ter hábitos saudáveis de higiene e limpar corretamente cortadores de unha, espátulas metálicas e alicates de cutícula podem evitar o problema, segundo a dermatologista Cláudia Sá Guimarães, integrante da Sociedade Brasileira de Dermatologia
“Se o material da manicure não for esterilizado corretamente, o vírus da hepatite sobrevive por até 15 dias. O da Aids resiste por algumas horas. Fungos costumam ficar até três dias nos instrumentos”, diz a especialista.
Para evitar a contaminação, manicures devem lavar as mãos após cada atendimento. Outro gesto importante é usar luvas. O hábito evita cortes e machucados no uso de alicates de cutícula e cortadores de unha.
Além da higiene pessoal, a limpeza dos equipamentos também é fundamental. Alicates, cortadores e espátulas devem ser higienizados com atenção. Passar algodão com álcool não basta para limpar os materiais.
“É necessário lavar com escova e detergente para tirar os restos de pele contidos no equipamento e depois esterilizá-lo em um autoclave ou em uma estufa”, ensina.
Vacinação gratuita para profissionais
A pesquisa revelou que cerca de 72% das manicures paulistanas desconhecem formas de transmissão das hepatites. E que 74% não têm o hábito de lavar as mãos após atender clientes. Já 81% afirmaram não ter tomado vacina contra a doença . No Rio, a vacina é gratuita nos postos de saúde para as profissionais.
O assunto será abordado em palestra da dermatologista Cláudia Sá no Hair Beauty Show. O evento de estética acontecerá de 8 a 10 de outubro no Riocentro. Os ingressos custam R$ 20 (um dia). Informações: www.hairbeautyexpo.com.br.