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POR CLARISSA MELLO
Rio - Caos de coqueluche estão aumentando no Brasil, inclusive entre adultos. Os números, no entanto, não são conhecidos pois, apesar de ser de notificação compulsória, a doença não é controlada. É o que afirma a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações - RJ, Isabela Ballalai.
Segundo ela, 30% dos adultos que sofrem de coqueluche não recebem diagnóstico correto. Além disso, ao contrário do que a maioria das pessoas imagina, a imunização quando criança não significa proteção para toda a vida: o efeito da vacina dura de 5 a 10 anos.
“Em todo o País, não há uma rotina para diagnosticar a coqueluche, nem no serviço público, nem no privado”, explica Isabela. Não à toa, de janeiro até julho, a Secretaria Municipal de Saúde contabilizou apenas 25 casos.
ALTO RISCO PARA BEBÊS
A profissional afirma que a coqueluche, contagiosa, é mais perigosa para bebês com até 1 ano, quando pode ser fatal. “Nos EUA há estratégia de vacinar o adulto para proteger a criança. O bebê só fica imunizado após três doses da vacina, o que ocorre quando tem 7 meses. Não tendo tomado todas as doses, está vulnerável”, explica. Na rede pública brasileira, a vacina é disponibilizada para bebês e crianças até 6 anos. Na rede privada, custa R$ 115 para qualquer idade.
A transmissão aos bebês se dá pela mãe (32% dos casos), por irmãos (20%), pai (15%) e avós (8%). Outras pessoas, como babás, respondem por cerca de 25% das transmissões.