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Apesar do forte crescimento relativo, o uso da internet como ferramenta de vendas é ainda muito restrito no Brasil, representando menos de 1% da receita do varejo. A análise faz parte de um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), divulgado nesta quinta-feira, 2/6.
No comunicado sobre Vendas On-line no Brasil, o Ipea, com base na pesquisa TIC Domicílios de 2009, constatou que entre 2003 e 2008, o número de varejistas que utilizam a internet como canal de vendas cresceu 269% - de 1,3 mil para 4,8 mil.
No mesmo período, a receita passou de R$ 2,4 bilhões para R$ 5,9 bilhões, ou seja, um crescimento de 145%. No entanto, o instituto conclui que o uso da web ainda é mínimo no varejo como um todo, representando apenas 0,4% das empresas e menos de 1% da receita.
Em geral, trata-se de uma ferramenta que é mais utilizada por lojas especializadas, que responderam por 73% das vendas eletrônicas, enquanto o comércio não especializado - como supermercados ou lojas de departamentos - representaram um quarto das transações.
O estudo também demonstra que o universo dos brasileiros que usa a internet para fazer compras equivale a 19% do total de usuários da web no país - com base nos 63 milhões de internautas de 2009, seriam 11, 97 milhões.
Naturalmente, o uso do e-commerce está diretamente ligado à disponibilidade de acesso. Portanto, a maioria dos compradores está entre os mais escolarizados e ricos - 59% são da classe A - o que pode ter relação direta com o uso de cartões de créditos. E pelo menos um de cada quatro vive no Sudeste.
Em geral, o estudo do Ipea indica que o comércio eletrônico contribui para a produtividade do trabalho das empresas que o utilizam. A ferramenta reduz custos de transação, mas implica em reorganização da cadeia de suprimentos e na contratação de pessoal especializado.
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