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O Ceará, com aumento de 13,6%, é o quarto maior em doações no País e o primeiro das regiões Norte e Nordeste
Brasília/Fortaleza. O número de doadores efetivos (falecidos) de órgãos no Brasil aumentou 14% no período de 12 meses - passando de 1.658 em 2009 para 1.896 no ano passado. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério da Saúde. O aumento levou o País a atingir a marca, considerada histórica, de 9,9 doadores por milhão de habitantes (ppm).
O índice, em 2009, totalizava 8,7 ppm - aumento de 13,8%. Estados como Santa Catarina e São Paulo mantêm médias acima de 20 ppm. Os índices são, respectivamente, 17 ppm e 21 ppm. O aumento das doações e dos transplantes, se deve, segundo o ministério, ao aperfeiçoamento dos processos de doação, como notificações por morte encefálica mais precoces e cuidado intensivo dos doadores.
Medula óssea
O número de transplantes de medula óssea no Brasil cresceu 10,7% no ano passado. Ao todo, 1.695 cirurgias foram realizadas em 2010 contra 1.531 em 2009. Um comparativo com 2003 indica aumento de 74,3%.
Segundo o ministério, a expansão do Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) é o principal motivo para o aumento. O Brasil possui dois milhões de doadores cadastrados - o terceiro maior banco do gênero no mundo, atrás dos EUA (5 milhões) e da Alemanha (3 milhões). Em 2003, eram 49,5 mil.
A totalidade dos transplantes - de órgãos sólidos, tecidos (córneas) e células (medula) - passou de 20.253 (2009) para 21.040 (2010).
O investimento no setor triplicou em oito anos. Em 2010, somou R$ 1,198 bilhão, contra R$ 327,85 milhões em 2003. O Sistema Único de Saúde (SUS) responde por 95% dos transplantes de órgãos sólidos.
Ceará
O Ceará, assim como o Brasil, também bateu recorde de doações de órgãos em 2010. Foram registrados 872 transplantes, sendo 460 córneas; 232 rins; 113 fígados; 16 corações; 6 pâncreas; 14 medulas óssea; 10 válvulas cardíacas e 21 escleras (parte branca do olho). O aumento foi de 13,6% em relação a 2009. De acordo com Eliana Barbosa, coordenadora da Central de Transplantes do Estado, o Ceará é o quarto maior doador de órgãos do País e o primeiro das regiões Norte e Nordeste.
"A população cearense tem sido mais solidária e os profissionais de saúde também estão mais atentos a essa questão", afirmou. A coordenadora ressaltou, ainda, a importância da Campanha "Doe de Coração", realizada pela Fundação Edson Queiroz. Para ela, a iniciativa é fundamental à conscientização das pessoas quanto às doações de órgãos.
FARMÁCIA POPULAR
Busca por remédios grátis foi até 61% maior
São Paulo. O movimento na rede de farmácias populares aumentou em 700 mil usuários e chegou a 1,92 milhão nos primeiros 30 dias de implantação do programa "Saúde Não Tem Preço". O número de usuários cresceu 57% em relação ao mês anterior. Lançado em 14 de fevereiro, o programa prevê a distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes.
A demanda por medicamentos para hipertensão foi ampliada em 61%, enquanto para diabetes a procura cresceu 51%. O balanço foi apresentado ontem pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A mortalidade por doenças cardiovasculares é alta. No Brasil, há cerca de sete milhões de diabéticos e 22 milhões de hipertensos. O cuidado fora do hospital reduz complicações de saúde e a necessidade de internação e dos serviços de urgência e emergência.
O ministro Padilha anunciou que em abril o governo deve fechar acordo com a indústria de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nos produtos processados. Para incentivar hábitos mais saudáveis, o ministro disse que também pretende estimular a abertura de academias de ginástica municipais em todo o País.