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“O consumidor pode escolher qualquer cor de carro, desde que seja preto”, disse um dia Henry Ford, fundador da montadora norteamericana. Se você olhar em volta agora, verá que a máxima ainda predomina nas ruas, ao lado do prata, mas não com a mesma força.
Hoje, com os veículos globais, as paletas de cores são montadas com a participação de todos os centros mundiais de design. Desta forma, as cores mais vibrantes, que antes eram restritas aos nichos – como o de esportivos – agora aparecem em versões mais acessíveis e nos carros de passeio, ou “populares."
E as novas cores parecem ter caído no gosto dos compradores. Um bom exemplo é o Novo Uno, da Fiat. Das 96 mil unidades vendidas em 2010, 20% eram vermelhos, 10% amarelos e 10% verdes. Preto, prata e cinza representaram apenas 40% – ante 66% da média mundial.
Para Adília Afonso, supervisora de Design da Ford América do Sul, a escolha da cor pode ser determinada por aspectos econômicos, climáticos ou de moda: “As cores tradicionais, como preto e prata, são ainda preferenciais, mas o importante é contar com uma variedade capaz de atender o gosto de todos os consumidores, em harmonia com a sua proposta de vida e a personalidade de cada veículo.”
O acesso a uma nova gama de cores também possibilita mais opções aos clientes, sem impor uma mudança radical no seu ranking de preferências. “As cores de impacto, vibrantes, são muito marcantes e derivam da moda atual. No Brasil, um país tropical, as cores estão na própria natureza o ano inteiro. Nos países em que isso não ocorre, os consumidores gostam também de quebrar a monotonia com tons mais chamativos”, afirma Adília.
Deu branco
Existe um preconceito com os veículos brancos. Dizem que é cor de táxi, de ambulância ou de carro de frota. As montadoras, porém, acreditam que a aceitação do público e o panorama vão mudar. Hoje 10% dos carros no país são brancos, mas de acordo com projeção da fabricante de tintas PPG, a proporção em 2015 será de aproximadamente 18%.