Últimos artigos
Alta do preço do aço para as montadoras elevaria valor de carro em médio prazo 29/03/2011
Camas de bronzeamento artificial são cancerígenas, diz pesquisa 22/09/2009
Financiamento habitacional cresce mais que o saldo de todas as operação de crédito 22/09/2009
Bernardo diz que Brasil já saiu da crise financeira 22/09/2009
Liquidações nem sempre dão direito a trocas 21/09/2009
Selo vai identificar produtos da agricultura familiar 21/09/2009
Sopas prontas: cuidado com o sódio 21/09/2009
Speedy: Relatório considera "insuficientes" medidas da Telefônica 21/09/2009
Abusos das operadoras de telefonia lideram reclamações no Procon 21/09/2009
Defesa do Consumidor analisou 14 propostas no 1º semestre 21/09/2009
Os cuidados com os dentes costumam ser negligenciados por grande parte da população. “Muitos têm a ideia falsa de que a boca é um órgão isolado do resto do corpo. Uma doença bucal pode comprometer a saúde como um todo”, alerta a dentista Kátia Regina da Silva Ribeiro, responsável técnica da Amil Dental no Paraná.
Os cuidados com a boca devem começar ainda nos primeiros meses de vida, como explica a odontopediatra Adriana Costacurta, do Centro de Reabilitação e Estética Oral de Curitiba. “Mesmo antes de os dentes nascerem, é importante fazer a higiene das gengivas, do céu da boca e da parte interna das bochechas para evitar a ação dos micro-organismos que começam a se instalar logo após o nascimento do bebê”, ressalta. “A limpeza e a massagem gengival após as mamadas garante dentes de leite fortes e sadios. Podem ser feitas com a ponta do dedo indicador enrolada em uma compressa de gaze.”
Um dos problemas mais comuns entre os bebês e as crianças pequenas é a cárie de mamadeira, associada ao hábito de dormir mamando leite, sucos e outros líquidos adoçados. Cerca de 26% das crianças entre 2 e 4 anos são atingidas. A introdução precoce de balas e doces é outro hábito que aumenta os riscos de desenvolver cáries.
Por isso, assim que os primeiros dentes nascerem, já é preciso escová-los diariamente, mas sem o uso de pasta de dente. Para incentivar o hábito, os pais devem dar uma escova para a criança brincar e escovar os dentes na frente do filho. Se quiser usar pasta dental, deve ser a sem flúor, para evitar a fluorese – o enfraquecimento dos dentes causado pela ingestão excessiva da substância. “A partir dos 3 anos, já é possível introduzir o uso do fio dental. E a partir dos 6, o uso de pastilhas evidenciadores de placa bacteriana é recomendado, para que os pais verifiquem se a escovação está adequada”, explica Adriana.
Adolescência
A partir dos 12 anos, o risco de desenvolver cári
As mudanças hormonais que ocorrem durante a puberdade alteram a flora bucal, aumentando a proliferação bacteriana e consequentemente as cáries e as gengivites. “É preciso levar em conta também a falta de disciplina e de rotina, principalmente entre os meninos. Eles comem há toda hora, nem sempre fazem as refeições em casa e não levam a escova de dentes na mochila”, explica a dentista e homeopata Marli Cristina Pereira, especialista em hebiatria da Uniodonto.
A profissional diz que para interromper a erosão provocada pelo aumento da acidez da saliva, a escovação deve ser feita a cada quatro horas. “A escovação com pasta dental com flúor equilibra o PH bucal e permite a remineralização dos dentes”, conta. “Quem usa aparelhos ortodônticos deve ter cuidado redobrado. Existem no mercado pastas, escovas e fio dental especiais que facilitam a limpeza.”
Perda de dentes pode afetar até a coluna
A perda de dentes, causada pela periodontite ou pelas cáries, pode ser responsável por outros problemas de saúde. De acordo com o especialista Sérgio Bernardes, consultor científico da empresa de implantes Neodent e professor do Instituto Latino Americano de Pesquisa e Ensino Odontológico (Ilapeo), a ausência de dentes, faz com que os outros se movam. Essa movimentação pode levar à má oclusão, ou seja, ao comprometimento da mordida.
“A alteração da posição da mandíbula afeta a musculatura facial e cervical”, explica. “Pode levar, inclusive, a problemas na coluna. A falta de dentes também pode afetar a digestão e a absorção de nutrientes pelo organismo, já que a mastigação é prejudicada.”
A colocação de implantes é uma boa opção para quem sofre de problemas de oclusão por causa da perda de dentes. Esses pequenos dispositivos que substituem os dentes originais são fixados no osso por meio de parafusos de titânio, material 100% aceito pelo corpo humano.
“Os implantes são mais funcionais, higiênicos e confortáveis do que as próteses móveis [dentaduras] e podem substituir cada dente individualmente”, diz. “Hoje, os fabricados no Brasil têm a mesma qualidade dos importados e custam muito menos, a partir de R$ 200. É um procedimento que eleva a auto-estima e melhora a qualidade de vida.” (JK)