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Gustavo Porto
O álcool combustível comercializado no Brasil passou a ser chamado de etanol. A substituição do nome do produto começou a valer ontem e segue determinação da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a pedido do União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).
Segundo a Unica, a solicitação foi feita para que o Brasil passe a adotar a nomenclatura internacional do combustível: etanol. Além disso, haverá maior diferenciação do consumidor entre o álcool hidratado, vendido nos postos, e o consumido em bebidas, argumenta a entidade.
“Etanol é um termo utilizado no mundo inteiro, associado ao combustível limpo, renovável”, disse o presidente da Unica, Marcos Jank, que admitiu já ter confundido alguns frentistas ao pedir que seu carro seja abastecido com etanol.
O posto Pit Stop, de bandeira Esso, em Ribeirão Preto (SP), foi o primeiro do País a adotar o nome etanol para identificar o combustível vegetal. A cidade é o polo da principal região produtora do derivado de cana no mundo.
O diretor da ANP, Allan Kardec, disse que espera que o uso do nome etanol nos postos ajude a expansão do combustível no mercado mundial.
Sonegação
Mais de 30% do etanol que chega aos postos no País (4 bilhões de litros por ano), é vendido sem recolher impostos, uma perda superior a R$ 1 bilhão. A informação é do vice-presidente executivo do Sindicom, Alísio Vaz, que representa as grandes companhias do setor. “Precisamos coibir o mercado clandestino de etanol”, afirma o executivo.