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 Defesa do Consumidor
 

Juros Bancários - Procon-SP constata queda na taxa média de agosto

Fonte: PROCON/SP 18/8/2009

Texto enviado ao JurisWay em 26/08/2009.

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A Fundação Procon-SP realizou, no dia 04 de agosto, pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física. Neste mês, a pesquisa de taxas de juros detectou a oitava queda consecutiva das taxas médias nas duas modalidades estudadas. As reduções, no entanto, não foram muito expressivas. Na maioria dos bancos da amostra as reduções não ultrapassaram 0,04 ponto percentual. No acumulado do ano (base: dezembro/08), a taxa média mensal do empréstimo pessoal apresentou queda de 0,98 ponto percentual; no cheque especial a redução foi menor: 0,54 ponto percentual. 


No empréstimo pessoal a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,27% a.m., inferior a do mês anterior, que foi de 5,30% a.m., significando um decréscimo de 0,03 ponto percentual. No cheque especial a taxa média dos bancos pesquisados foi de 8,79% a.m., inferior a do mês anterior, que foi de 8,83% a.m., significando um decréscimo de 0,04 ponto percentual. As dez instituições financeiras pesquisadas foram Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.


Dos dez bancos pesquisados, sete reduziram suas taxas no empréstimo pessoal e oito reduziram no cheque especial. As quedas verificadas nas taxas de empréstimo pessoal foram:

Safra: alterou de 5,5% para 5,4% a.m., o que significa um decréscimo de 0,1 ponto percentual, representando uma variação negativa de 1,82% em relação à taxa de julho;

Bradesco: alterou de 5,68% para 5,64% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,7% em relação à taxa de julho;

Itaú: alterou de 5,9% para 5,86% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,68% em relação à taxa de julho;

Unibanco: alterou de 5,9% para 5,86% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,68% em relação à taxa de julho;

Banco do Brasil: alterou de 4,5% para 4,48% a.m., o que significa um decréscimo de 0,02 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,44% em relação à taxa de julho;

Real: alterou de 6% para 5,98% a.m., o que significa um decréscimo de 0,02 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,33% em relação à taxa de julho;

Santander: alterou de 6% para 5,98% a.m., o que significa um decréscimo de 0,02 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,33% em relação à taxa de julho. Os demais bancos mantiveram sua taxa de empréstimo pessoal.

As quedas verificadas nas taxas de cheque especial foram:

Unibanco: alterou de 8,71% para 8,59% a.m., o que significa um decréscimo de 0,12 ponto percentual, representando uma variação negativa de 1,38% em relação à taxa de julho;

Nossa Caixa: alterou de 7,75% para 7,65% a.m., o que significa um decréscimo de 0,10 ponto percentual, representando uma variação negativa de 1,29% em relação à taxa de julho;

Caixa Econômica Federal: alterou de 6,79% para 6,75% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,59% em relação à taxa de julho;

Banco do Brasil: alterou de 7,69% para 7,65% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,52% em relação à taxa de julho;

Bradesco: alterou de 8,28% para 8,24% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,48% em relação à taxa de julho;

Itaú: alterou de 8,63% para 8,59% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,46% em relação à taxa de julho;

Real: alterou de 9,42% para 9,38% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,42% em relação à taxa de julho;

Santander: alterou de 9,42% para 9,38% a.m., o que significa um decréscimo de 0,04 ponto percentual, representando uma variação negativa de 0,42% em relação à taxa de julho.

Os demais bancos da amostra mantiveram sua taxa de cheque especial.

Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Vale lembrar, também, que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independente do canal de contratação, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.
Na quinta reunião de 2009 (ocorrida nos dias 21 e 22 de julho), o COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto percentual. A taxa básica passou de 9,25% para 8,75% ao ano.
O Brasil caminha na direção de uma taxa de juro real mais próxima dos países desenvolvidos, abaixo de 5%. Ainda assim, as taxas bancárias ainda não refletiram toda essa redução e a justificativa dos bancos continua sendo o alto índice de inadimplência, que alcançou recorde histórico em junho.
O crédito traz benefícios quando utilizado com cautela e planejamento. Os patamares atuais das taxas de juros não devem encorajar o consumo. Pelo contrário, o consumidor deve em primeiro lugar negociar suas dívidas, aproveitando a redução das taxas para trocar dívidas mais caras por outra mais barata. Dessa forma, fica mais fácil administrar o orçamento.



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