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Por Gladys Ferraz Magalhães
De acordo com Watanabe, as construtoras poderão enfrentar dificuldades para atender esta faixa de renda, caso não possam contar com a ajuda dos Estados e municípios, que devem participar do programa com doações de terrenos e aporte financeiro.
"Estes entes são fundamentais para a organização da demanda, a identificação e formação de infraestrutura e a redução de custos via isenções tributárias", explicou o superintendente regional da CEF (Caixa Econômica Federal), Valter Nunes.
Fundo Garantidor
A Caixa também reconheceu a dificuldade de atender o público de baixa renda, conforme disse o vice-presidente de governo da instituição, Jorge Hereda: "sei que vamos encontrar uma série de falhas no processo. Mas faremos os ajustes necessários. A Caixa vai ter que aprender a trabalhar de uma forma mais efetiva nessa faixa de renda."
Já a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, apontou o Fundo Garantidor como o instrumento mais estrutural do programa. Para ela, ele deverá contribuir para o desenvolvimento do mercado no segmento de baixa renda.
Programa
Segundo a Caixa, a entidade já está pronta para aprovar os projetos do pacote, visto que os procedimentos de avaliação foram muito simplificados, diminuindo o tempo de aprovação, de quatro meses para 30 dias.
Até o último dia 23 de abril, a entidade já havia recebido cerca de 221 projetos. Lançado no mês de março, o programa habitacional, batizado de Minha Casa, Minha Vida, pretende investir cerca de R$ 34 bilhões na construção de 1 milhão de moradias destinadas à população com rendimentos de até 10 salários mínimos, o que, na opinião da secretária do Ministério das Cidades, é o primeiro passo para iniciar o Plano Nacional de Habitação.
Além disso, estima-se que o programa gere 3,5 milhões de empregos formais neste e nos próximos dois anos, sendo 800 mil em 2009; 1,6 milhão em 2010 e 1,1 milhão em 2011