Dentista orienta sobre escovação e como cuidar da saúde da boca

Amanhã, 21 de abril é Dia de Tiradentes. Segundo os historiadores, o militar Joaquim José da Silva Xavier ganhou o apelido por exercer a profissão de dentista. E o Bom Dia aproveita a data para perguntar: como está a saúde da sua boca?

Os dentistas recomendam: é preciso caprichar na escovação e no fio dental e não abusar dos doces. Acontece que muita gente acaba se esquecendo desses cuidados.

Segundo o último levantamento sobre saúde bucal, quase 70% das crianças de 12 anos já têm dentição permanente. E 90% dos adolescente, de 15 a 19 anos, apresentam pelo menos um dente com cárie na boca.

Como nunca é demais falar sobre o que deve ser feito, a repórter KArina Borges conversou com o presidente do Conselho Regional de Odontologia, Outair Bastazini.

Bom Dia Rio – Caprichar só na escovação não é suficiente?

Outair Bastazini – É importante, mas não é o suficiente. Mas é necessário ter consciência. Por isso, a educação no sentido da saúde bucal para que as crianças comecem desde cedo a saberem a necessidade disso a consequência do que pode ocasionar.

A escovação na língua também é importante?

É importante. A cavidade bucal tem uma facilidade para a proliferação de germes e bactérias. A higiene com a escovação e o fio dental ajuda bastante, mas na língua ficam presos resíduos que fomentam e fermentam as bactérias. Por isso, é necessário fazer também a limpeza da língua.

Para quem não tem condição de pagar um dentista, qual seria uma outra dica que o senhor daria?

Existe hoje um programa do governo federal, e eu devo dizer que o governo federal atual foi o único que se preocupou com a odontologia e que colocou a odontologia na saúde pública. Nós temos hoje nas escolas públicas o cuidado e os profissionais para isso. Temos o programa de saúde da família nos municípios para que se possa fazer o atendimento das pessoas carentes.

As escolas que não receberam esse atendimento devem procurar a secretaria de saúde?
Elas têm a necessidade de procurar a secretaria. E tem municípios e prefeitos que não sabem que existem verbas disponíveis no Ministério da Saúde para fazer esse programa.