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Presidente da Petrobras diz que decisão sobre queda de preços é política e econômica

Fonte: O Globo 17/4/2009

Texto enviado ao JurisWay em 24/08/2009.

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Quando o preço do petróleo se estabilizar no mercado internacional, tanto o diesel como a gasolina terão seus preços reduzidos, afirmou o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, nesta quinta-feira. Ele descartou a queda apenas do preço do diesel, como foi especulado na quarta-feira, e negou também que o assunto esteja sendo motivo de tensão entre ele o governo. Na véspera, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o preço do diesel iria cair. O governo criou uma comissão de técnicos da Petrobras e dos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia para avaliar uma redução dos valores do combustível e da gasolina.
 
-O que eu disse foi exatamente o que o ministro Mantega também disse ontem (quarta-feira): que os preços vão cair em algum momento, mas que depende da estabilização dos preços no mercado internacional - afirmou Gabrielli.

No entanto, o presidente da Petrobras admitiu que a decisão sobre a mudança nos preços também será política.

- A decisão nunca é política só e nem só econômica. É sempre as duas coisas quando você tem uma empresa que produz 99,9% dos combustíveis do país. Então é evidente que essa empresa não pode pensar só do ponto de vista empresarial, porque os impactos dela são macroeconômicos - explicou o executivo.

Uma queda nos preços dos combustíveis é esperada pelo mercado, depois que os preços do petróleo despencaram em meio à crise internacional.

Mas mesmo diretores da Petrobras já afirmaram que a redução só ocorreria quando o cenário de preços do petróleo ficasse mais consolidado, e depois que a estatal recuperasse perdas que registrou quando não elevou os preços dos combustíveis no ano passado em meio a valores recordes do óleo. O barril negociado em Nova York chegou a custar US$ 147 em julho de 2008. Atualmente ele vale cerca de US$ 50.

Gabrielli nega irregularidade em contrato com ONG ligada ao PT

Em rápida entrevista à Reuters antes de falar a jornalistas no Fórum Econômico Mundial para a América Latina, Gabrielli comentou as notícias de que a Petrobras estaria patrocinando prefeituras dna Bahia, como forma de elegê-lo senador.

Segundo reportagem do jornal "Folha de São Paulo", a Petrobras contratou uma ONG dirigida por Aldenira da Conceição Sena, vice-presidente do PT da Bahia, para gerenciar R$ 1,4 milhão destinado ao financiamento das festas de São João em municípios do interior do Estado em 2008.

- É duplamente mentirosa a notícia, porque eu já desmenti que sou candidato a senador e o patrocínio de festas de São João é uma distribuição de recursos para áreas onde culturalmente tem festa de São João para dar visibilidade à Petrobras - afirmou o executivo.

Segundo Gabrielli, das 44 cidades onde são realizadas as festas apenas oito seriam do PT.

- É material tendencioso, encomendado, é uma disputa política - disse Gabrielli sem citar nomes, mas descartando comentários na mídia de que o objetivo das denúncias seria enfraquecê-lo no comando da estatal.

- Não acredito que é visando meu cargo. Não iam usar as festas da Bahia para fazer isso. É alguém que é candidato a senador ou a outro cargo na Bahia - avaliou.



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