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Fonte: Gazeta do Povo / Agências 16/4/2009
Texto enviado ao JurisWay em 24/08/2009.
Foram feitas aos estudantes e aos pais perguntas do tipo “por que não estão na escola; se pela necessidade de trabalhar; por não haver vaga ou escola perto de casa; dificuldade de transporte; ou por que não querem a escola que aí está?” Na avaliação do professor, as perguntas serviram para derrubar mitos como o de que os jovens de comunidades pobres deixam a escola entre 15 e 17 anos para trabalhar. Neri avalia que a piora na evasão escolar, envolvendo os jovens nessa faixa etária, ocorre exatamente quando se junta a oportunidade com a necessidade de trabalhar, ou seja, criança pobre, em uma cidade rica, em época de crescimento acelerado da economia.
O pesquisador aponta no estudo que falta ao jovem brasileiro ter consciência do impacto positivo que os anos na escola podem ter em seu futuro. Neri afirma que o salário médio de um universitário é 544% superior ao dos analfabetos. Quem não estudou ganha em média R$ 392 por mês, enquanto quem tem pós-graduação ganha R$ 3.469. Além disso, a pesquisa mostra que a evasão é bem maior entre os alunos que possuem renda per capita inferior a R$ 100, quase 30% das cerca de 3 milhões de pessoas com idade entre 15 e 17 anos. Entre os 20% dos jovens mais ricos, apenas 5% estão fora da escola.