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Entre as grandes cidades do país, Curitiba apresenta um dos menores custos para se comer fora de casa. De acordo com uma pesquisa da Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert) que consultou restaurantes em 22 municípios, o curitibano paga em média R$ 13,20 por um almoço com salada, prato principal, sobremesa e café. O valor fica abaixo da média brasileira, que é de R$ 16,26, e só é maior do que o verificado nas cidades de Fortaleza (CE), Manaus (AM) e São José dos Campos (SP).
O presidente da Assert, Artur Almeida, diz que o preço baixo de Curitiba já havia sido notado em levantamentos anteriores. “Acontece algo parecido em Porto Alegre. São cidades que ficam perto de polos da indústria alimentícia, o que reduz os custos dos restaurantes. Além disso, há boa oferta de restaurantes em Curitiba, o que aumenta a competição”, afirma.
O almoço mais caro do Brasil foi encontrado em Vitória (ES): R$ 20,94. A capital capixaba é seguida por Cuiabá (MT), onde o refeição custa R$ 20,65 e Campinas (SP), R$ 19,74. Em Brasília, cidade com a maior renda per capita do país, o preço médio do almoço ficou em R$ 18,49. Os números foram colhidos de 27 de janeiro a 13 de fevereiro.
A pesquisa da Assert visitou 2.250 restaurantes do país que aceitam cartões e vales-refeição e ponderou um valor que refletisse a média entre estabelecimentos simples e outros mais sofisticados. A conclusão é que, com a forte inflação dos alimentos em 2008, o custo das refeições acabou se distanciando do valor médio dos vales fornecidos pelas empresas, que é de R$ 10. “A inflação da refeição fora de casa medida pelo IPCA ficou em 14,45% no ano passado. Por isso mesmo decidimos fazer no início do ano o levantamento. Precisávamos ver como estavam os preços após uma variação tão grande”, explica Almeida.
O valor do vale-refeição é definido pelas empresas e reflete fatores como a força de negociação dos sindicatos e a política de recursos humanos das companhias. Não existe obrigação legal para o fornecimento do benefício, mas há incentivos fiscais, segundo o presidente da Assert.