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 Defesa do Consumidor
 

Após anos de euforia, classe média agora tem consumo estagnado

Fonte: O Globo Online 23/3/2009

Texto enviado ao JurisWay em 12/08/2009.

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A classe média brasileira tem sofrido como ninguém os efeitos da crise. A conclusão é de pesquisa feita pela consultoria LatinPanel, informa reportagem de Bruno Rosa na edição deste domingo do GLOBO. Nos dois primeiros meses do ano, foi verificada estagnação no nível de consumo desses lares. O resultado vem após forte desaceleração no volume de compras, que despencou de uma alta de 6%, em 2007, para crescimento de apenas 1%, em 2008. O reflexo é o empobrecimento nas listas dos supermercados, já que o medo de perder o emprego ganha força. Os itens supérfluos, que passaram a fazer parte do dia-a-dia após o Plano Real, registraram quedas de até 14% em seus volumes no ano passado.

As classes A e B são as únicas que registram avanço no consumo este ano, como em 2008, quando tiveram alta de 3%. Mas não foi suficiente para puxar as vendas gerais. Em janeiro e fevereiro, categorias como as de alimentos e beleza recuaram de 1% a 3%. Em 2008, o consumo em geral cresceu 2%, metade da alta de 4% em 2007.

Especialista: maioria das famílias não trocará celular

A classe média é formada por famílias da classe C, com renda mensal de R$ 1.861 a R$ 4.650, segundo a LatinPanel. Segundo Ana FIoratti, diretora-executiva da LatinPanel, o consumo dessa faixa de renda foi o que menos cresceu ano passado, cenário diferente do visto em 2007, quando o grupo foi o que teve maior expansão:

- As famílias da classe C são as que mais sofrem, pois têm o maior nível de endividamento do país. Com medo de perder o emprego, estão mais criteriosas na compra.

A Fecomércio-RJ comprova a avaliação. Pesquisa aponta que o total das famílias da classe média que pretendem consumir nos próximos três meses caiu de 23%, em janeiro de 2008, para 17%, em janeiro de 2009. O recuo foi maior que a queda entre as classes A e B: de 21% para 18%.

- Essas famílias estão cautelosas e concentrando os gastos em itens de primeira necessidade - afirma Christian Travassos, da Fecomércio-RJ.




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