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Mudanças nas regras dos empréstimos, feitos na Caixa Econômica Federal, beneficiarão mais de 8 milhões de clientes em todo o País, que passam a receber melhores avaliações nas jóias Rio - A Caixa Econômica Federal alterou ontem as regras do penhor — modalidade de empréstimo sem burocracia, que atrai por ano mais de 8 milhões de clientes. Agora, o valor do grama do ouro passou de R$ 28 para R$ 33. Com isso, quem penhorar uma jóia que pese 10 gramas receberá R$ 330 — R$ 50 a mais do que o valor anterior. Outra mudança foi a ampliação do percentual máximo de empréstimo, que subiu de 80% para 85%, conforme O DIA antecipou na edição do último sábado. As duas alterações também valem para os contratos que forem renovados. DOCUMENTOS
A Caixa anunciou ainda que vai ampliar a rede de atendimento da modalidade. Atualmente, são 453 agências, mas o número vai aumentar para 473 este ano. Para ter acesso ao empréstimo no micropenhor ou no penhor, basta apresentar a jóia a ser avaliada e, em seguida, o dinheiro será liberado.
Segundo a instituição, as duas linhas têm registrado crescimento por ser de fácil acesso. No ano passado, as agências que operam as modalidades de penhor emprestaram R$ 4,9 bilhões, totalizando 8,5 milhões de operações. Para este ano, a previsão é ultrapassar R$ 5,5 bilhões. De acordo com a Caixa, até o dia 25 de fevereiro, 1,3 milhão de contratos foram assinados — desembolso de R$ 780 milhões.
O micropenhor e o penhor são conhecidos pela rapidez na liberação do dinheiro e juros baixos. Vale lembrar que, se a pessoa não pagar o empréstimo, a jóia será leiloada. A Caixa informa que o dono das peças têm prioridade nesse caso. Significa que ele poderá se habilitar para reaver as jóias.
Hoje, é o último dia de mais uma edição do leilão de jóias da Caixa, no Centro do Rio. O lance mínimo é de R$ 63 e o máximo chega a R$ 7.853 (um colar, um pendente, duas pulseiras, de ouro e ouro branco, com peso de 251,40 gramas).
O aposentado Nelson Martins, 57 anos, é um dos que vão participar do evento. Ele afirma que esse tipo de investimento vale a pena, principalmente em época de crise. “É preciso ter um olho clínico para escolher o melhor lote de jóias. Os que têm pedras preciosas, como esmeraldas e brilhantes, são os que se destacam. Essa é a hora para aplicar em ouro. O investimento é seguro e não sofre com as oscilações, como a Bolsa de Valores”, ressalta Martins, que já participa do quarto leilão.
Ontem, o grama do ouro estava cotado em R$ 71,80 na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F).
REGRAS SEM BUROCRACIA
É preciso levar identidade, CPF e comprovante de residência, além da jóia que servirá de base para a operação. Em geral, são metais nobres, com ou sem pedras preciosas, relógios de alta joalheria e canetas de elevada qualidade e valor.
MICROPENHOR
Na modalidade, a taxa de juros é de 1,7% ao mês. A linha é voltada para quem não tem saldo médio mensal em conta corrente ou aplicação financeira acima de R$ 3 mil. O empréstimo é limitado a R$ 1 mil. O prazo de pagamento chega a 180 dias.
PENHOR
O limite mínimo é de R$ 50 e o máximo, de R$ 50 mil. A taxa de juros fica em 2,25% ao mês. O pagamento também pode ser feito em
até 180 dias.
AGÊNCIAS
No Município do Rio, 82 unidades operam com o programa de penhor. A agência Catete passou também a oferecer o serviço a partir de fevereiro. A unidade fica na Rua do Catete 228, loja 117.
LEILÃO
Evento para comercializar as jóias que não foram resgatadas ou renovadas por seus proprietários. No Rio, os lotes são expostos de acordo com o cronograma de leilão da Caixa. O próximo evento está marcado para os dias 13 e 14 de abril.
PRIORIDADE
Os titulares dos contratos incluídos no leilão poderão regularizar a situação com a Caixa até o dia do evento, durante o horário bancário, inclusive por meio das salas de auto-atendimento.