Descrição do Caso:Carla, Francisca, Joana, Solange e Fabiana prestavam seus serviços desempenhando a função de vendedoras em uma loja de roupas, no centro da cidade de água mansa.
Todavia, no dia 22 de abril do presente ano, um fato constrangedor "chamou" a atenção das vendedoras:
"Alguém tinha pregado na porta do banheiro das funcionárias um absorvente higiênico usado".
As vendedoras sem saber o que fazer, comunicaram imediatamente, o fato para a gerente, que, por sua vez, ficou estarrecida com aquela "brincadeira de mau gosto".
A gerente depois de muito meditar a respeito do assunto e tendo a certeza que deveria tomar uma atitude severa e exemplar para o caso, decidiu convocar todas as vendedoras, no fatídico banheiro.
Assim, uma vez que estavam todas as vendedoras reunidas, a gerente pediu palavra e utilizando um tom sério e ameaçador, sentenciou:
- Vocês podem ficar tranqüilas que de qualquer forma irei descobrir quem foi a responsável por este ato deplorável!
As empregadas se sentindo ameaçadas argumentavam que a responsabilidade não era de nenhuma delas, mesmo porque qualquer "cliente" poderia ter adentrado no local e realizado tal feito.
Todavia, a gerente estava irredutível e sob os argumentos de que a própria lei lhe conferia o poder de realizar revistas nos empregados, arrematou:
- Podem ir tirando a roupa agora e abrindo seus armários que eu vou conferir pessoalmente quem é a engraçadinha...
Algumas empregadas sem saber o que fazer, cumpriram o determinado e passaram por aquela revista constrangedora. Outras, mesmo sob a ameaça de uma advertência, se negaram a passar por aquela situação.
Felizmente, ou infelizmente, a gerente não logrou êxito em descobrir quem era a autora daquela brincadeira infeliz.
Inconformadas, as empregadas decidiram procurar seus direitos na Justiça.
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