JurisWay - Sistema Educacional Online
 
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Notícias
Fale Conosco
 
Email
Senha
powered by
Google  
 
 Defesa do Consumidor
 

Proposta regula cobrança de taxa de compras de ingresso pela internet

Fonte: Agência Câmara de Notícias 9/4/2012

Texto enviado ao JurisWay em 09/04/2012.

indique está página a um amigo Indique aos amigos



Apesar da comodidade proporcionada aos consumidores, a compra de ingressos para espetáculos culturais pela internet ou por telefone pode embutir também abuso de preço. Isso porque a taxa de conveniência cobrada pelas empresas prestadoras desse tipo de serviço não é regulamentada em lei.

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 3323/12, do deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que regulamenta a cobrança de taxa de conveniência por empresas de venda de ingressos por internet ou por telefone.

De acordo com a proposta, a taxa será cobrada pela compra por internet ou telefone de ingressos para shows, peças de teatro, sessões de cinema e outros espetáculos para serem impressos ou retirados em guichês específicos. A venda online ou por telefone deverá começar junto com a abertura dos postos de venda.

O custo da taxa será fixo para cada site de venda, independentemente do número de ingressos comprados, do tipo de espetáculo a ser visto e do setor ou local escolhido pelo cliente para assistir ao espetáculo. Também não incluirá a entrega em domicílio.

Grandes espetáculos
De acordo com o projeto, só poderá haver venda online ou por telefone quando houver, pelo menos, cinco pontos de vendas em diferentes regiões da cidade, funcionando por oito horas diárias. A regra valerá para espetáculos com público esperado de 5 mil ou mais pessoas.

O deputado Anthony Garotinho cita ainda outra facilidade para o consumidor prevista na proposta. "Vai ter que ter um guichê especial para quem comprou pela internet chegar lá e não precisar enfrentar fila."

Dono de uma empresa de venda de ingressos pela internet em Belo Horizonte, Minas Gerais, Marcelino Faustino é favorável à regulamentação da taxa de conveniência, mas alerta que os empresários do setor precisam ser ouvidos. "O que tem que se fazer é só coibir abusos. Imagino que se você pagar por um ingresso a mais até a ordem de 20% está dentro do custo que você vai ter com cartão de crédito, com o custo operacional de manuseio e tudo. Acima de 20%, é realmente abusivo. Mas se regulamentar isso a um preço muito baixo inviabiliza o mercado, engessa o mercado."

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.




Nossas notícias são retiradas na íntegra dos sites de nossos parceiros. Por esse motivo, não podemos alterar o conteúdo das mesmas até em casos de erros de digitação.
Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 
Copyright (c) 2006-2024. JurisWay - Todos os direitos reservados