Últimos artigos
Você já teve problema na utilização de Palito de fósforo? 21/05/2012
Tv a cabo, telefonia, banda larga: Pesquise preços e reduza os gastos mensais 21/05/2012
Juros do cheque especial recuou, diz Procon-SP 21/05/2012
Universidades federais entram em greve a partir desta quinta-feira 21/05/2012
Planos de saúde podem ter que cobrir quimioterapia oral em casa 21/05/2012
Acesso à informação: Anvisa está mais transparente 21/05/2012
Yamaha, BMW e Honda anunciam recall 21/05/2012
Ibama publica IN sobre transporte de produtos perigosos 21/05/2012
Conta de luz virão mais baratas a partir de maio 21/05/2012
Programa do MEC para alfabetizar alunos até os 8 anos vai investir na formação de professores 21/05/2012
Um ensaio clínico para testar uma vacina contra o HIV, conhecida como estudo STEP, foi interrompido em setembro de 2007, após uma análise preliminar indicar que a vacina não funcionava.
Infelizmente, essa não foi a única notícia ruim.
Análises subsequentes indicaram que a vacina tornou alguns dos voluntários mais suscetíveis ao HIV.
O caso foi mais marcante em indivíduos que tinham anticorpos - pré-existentes à vacina - que reconhecem um dos componentes da vacina, o adenovírus serotipo 5 [Ad5].
Resposta imunológica
Cientistas agora descobriram que os indivíduos do estudo STEP com um grande número de células imunológicas (células T) reativas ao Ad5 geraram uma resposta imunológica menos robusta ao HIV do que aqueles que tinham poucas células T reativas ao Ad5 antes da vacinação.
Mas o estudo relata algo ainda mais preocupante.
As células T responsivas ao Ad5 também responderam a outros adenovírus que estão sendo estudados como componentes de novas vacinas contra o HIV, no lugar do Ad5.
Esta descoberta implica que vacinas baseadas em outros adenovírus, que não o Ad5, poderão não ser eficazes em indivíduos com grande número de células T responsivas ao Ad5.
Ensaios futuros
As descobertas foram feitas por uma equipe de pesquisadores liderada por Juliana McElrath, do Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson (EUA).
Como observado por McElrath e seus colegas, isto é algo que terá de ser cuidadosamente avaliado em qualquer ensaio clínico futuro, de qualquer vacina baseada em adenovírus - e não apenas vacinas baseadas no Ad5 ou vacinas baseadas em adenovírus.