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Fonte: Exame
Sem perceber, durante os tempos de vacas gordas, o brasileiro colocou dentro do orçamento familiar nos últimos anos uma grande fatia de gastos com serviços como planos de celular, pacotes de internet, TV a cabo e streaming.
Agora, está tendo que reavaliar esses custos adicionais, que não parecem pesar muito quando vistos isoladamente, mas que podem ultrapassar os 20% da renda total quando somados.
Diante da crise econômica que atinge o país, o consultor do programa de educação financeira do fundo de pensão da elétrica Cesp (Funcesp), Ricardo Figueiredo, afirma que a hora é de reavaliar todos os custos com serviços e bens.
Para ele, existe uma série de gastos que comprometem o orçamento e que acabam muitas vezes não sendo usufruídos pela família. São, portanto, perfeitamente dispensáveis.
O consultor afirma que, durante o período pleno da economia, quando o salário da população estava mais valorizado e eram comuns as bonificações como participação de lucros, o brasileiro teve a sensação de estar mais rico.
“Com essa realidade, passamos a comprometer mais as nossas finanças com serviços mais caros e recheados de possibilidades. É o caso dos superpacotes de TV por assinatura, em que o cliente paga por uma série de canais adicionais mas na verdade só utilizava os canais que estava acostumado a ver”, afirma Figueiredo.
O consultor traz algumas dicas importantes que podem ajudar o consumidor na hora de reavaliar o orçamento e priorizar seus gastos. Confira.
1) TV a cabo: pecando pelo excesso
A questão da TV a cabo tornou-se para o consultor da Funcesp o exemplo mais claro dessa nova realidade.
Segundo Figueiredo, na grande maioria das vezes a população paga por uma série de canais, mas na realidade usufrui de apenas uma pequena parte deles.
“As pessoas hoje tem um excelente pacote de televisão por assinatura, mas não possuem nenhum reserva financeira. A grande questão é se elas realmente precisam de todo esse pacote, ou se outro plano, mais barato, não seria suficiente”, indaga.
2) Planos de telefonia
Outro exemplo relevante de gastos desnecessários são os grandes planos de telefonia. Muitas vezes o consumidor paga por pacotes que incluem uma série de benefícios, ligações de longa distância gratuitas e facilidades e que o cliente nunca precisa utilizar.
É importante ficar atento à conta de telefone e analisar esses gastos adicionais.
3) Serviços de Streaming de vídeo: luxo ou exagero?
Os serviços de streaming de vídeo, que ficaram famosos e populares com a entrada da Netflix no mercado, também entram na conta do consultor como gastos que devem ser analisados.
Para ele, esses serviços muitas vezes oferecem facilidades ou produtos que o consumidor consegue encontrar na internet gratuitamente.
Outro caso também é a frequência de uso desse serviço que pode não compensar o valor pago.
4) Música paga pela internet
Esse é outro clássico do super gasto. Os serviços de música pagos e utilizados na internet podem ser, na maioria das vezes, dispensáveis.
Para Ricardo Figueiredo, “novamente nos deparamos com a questão da necessidade. Será que temos apenas essas possibilidades de serviços, com esses preços e condições?”.
Na internet, a facilidade com que se encontra músicas disponíveis torna muitas vezes esses serviços um exagero de gastos.
“O consumidor deve avaliar suas reais necessidades para decidir que pontos cortar do orçamento”.
5) Viciados em novos equipamentos
O consultor ressalta também que é preciso reavaliar os bens considerados “top de linha” que são adquiridos, como aparelhos celulares e tênis.
Para Figueiredo, as pessoas devem sempre estar alertas para não confundir necessidade com desejo pessoal. “Quando compramos um celular “top de linha” devemos sempre nos perguntar por que estamos levando este e não aquele outro mais barato e com as funções que necessitamos”.
Essa revisão de gastos aparece como uma oportunidade da população de criar suas próprias reservas para enfrentar momentos econômicos difíceis.
O consultor ressalta a importância de cada família ter suas reservas e alerta para os riscos que a negligência com relação à essa precaução podem trazer.
“Não vivemos mais aquele momento bom da economia, devemos nos readaptar para passar pela crise sem comprometer nossa qualidade de vida”.
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