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Texto enviado ao JurisWay em 15/10/2013.
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A  oferta de modelos de smartphones com Internet móvel de quarta geração  (4G) mais que dobrou nos últimos seis meses no Brasil, mas o preço alto e  a rede ainda limitada permanecem como desafios para ampliar a base de  usuários dessa tecnologia.
Segundo dados da Agência Nacional de  Telecomunicações (Anatel), o número de modelos 4G homologados pela  agência passou de 11 em abril, quando foi iniciada a oferta no país,  para 31 no início de outubro.
Do total de aparelhos homologados,  oito são da Samsung Electronics, dois da Motorola , cinco da Nokia, seis  da LG, quatro da BlackBerry e quatro da Sony Mobile. A Apple, que até  então não tinha iPhones adaptados à frequência de 2,5 gigahertz (GHz)  adotada no Brasil, teve dois modelos homologados em outubro.
As  operadoras Claro e Vivo pretendem lançar até o fim do ano mais 14  modelos de smartphones com a tecnologia 4G, informaram as operadoras à  Reuters.
Em abril, a Claro tinha quatro smartphones 4G em seu  portfólio, número que hoje está em 17. Até o fim do ano, mais sete  modelos devem ser lançados, informou a empresa.
Já a Vivo comercializa 12 modelos de smartphones com conexão 4G, e também pretende lançar nos próximos meses sete novos modelos.
Apesar  do aumento da oferta, o número de usuários da tecnologia 4G continua  baixo em comparação com o total de usuários de Internet móvel no país.  Segundo dados da Anatel de agosto, a banda larga móvel totalizava 85,31  milhões de acessos, dos quais apenas 398,62 mil vinham de terminais 4G.
Um  dos principais desafios para a ampliação da base de clientes ainda é o  elevado preço dos smartphones adaptados à tecnologia, disse o analista  de mercado do IDC, Leonardo Munin, ressalvando que o cenário está  mudando gradualmente.
"Os produtos que têm essa disponibilidade  são caros, mas a diminuição do preço está começando a acontecer", disse  Munin, lembrando que há seis meses não havia aparelhos 4G disponíveis no  mercado por cerca 1 mil reais, como é o caso hoje do Nokia Lumia M.
Os  preços variam dependendo do plano do cliente, mas no pré-pago da Claro,  por exemplo, celulares 4G como o Moto X chegam a custar 2,399 mil  reais. Entre os celulares inteligentes com tecnologia 3G, a oferta de  smartphones mais baratos é maior, com modelos disponíveis por 599 reais,  como o Samsung Galaxy Trend. A Vivo não informou o preço de seus  smartphones 4G.
A operadora TIM espera fechar o ano com 13  modelos compatíveis com a tecnologia 4G, sendo que atualmente a empresa  tem sete modelos no portfólio, informou a operadora. Já a Oi oferece  atualmente 11 modelos e espera chegar ao fim do ano com mais seis.
Para a TIM, em 2014 os preços dos smartphones 4G tendem a se aproximar dos 3G "low end" (com preços mais baixos).
"Assim  como ocorreu com outras tecnologias, a massificação do serviço tende a  reduzir os níveis de preço, sem que seja possível estipular prazos",  disse a Vivo em comunicado enviado à Reuters.
Rede, o desafio real
Na  opinião do gerente de produto da Motorola, Renato Arradi, os desafios  para o crescimento do 4G não se resumem apenas ao preço dos aparelhos,  mas também à ampliação da infraestrutura de rede por todo o país.
"Hoje  temos produtos com suporte para 4G, mas no Brasil, somente nas maiores  cidades o usuário consegue ter o benefício", disse o executivo. "Com uma  abrangência maior no país, pode haver demanda maior e posicionamento de  preços diferente", declarou.
A Motorola tem dois aparelhos  disponíveis no mercado, o Motorola RAZR HD, o primeiro 4G lançado no  país, e o Moto X. Segundo Arradi, os dois produtos têm valor mais alto  porque o 4G demanda componentes mais caros, como bateria de maior  duração e tela maior para ver vídeos.
O executivo não descarta,  porém, a possibilidade de nos próximos anos, com a evolução tecnológica e  aumento da demanda, o custo dos aparelhos cair.
Munin, do IDC, é  da mesma opinião, e acredita que no ano que vem a procura será maior.  "Esse mercado deve começar a crescer forte mesmo lá pela metade de 2014.  A Copa vai alavancar, e a infraestrutura vai melhorar até lá", disse.
As  quatro principais operadoras do país disseram em agosto estar  adiantadas no cumprimento da meta da Anatel de cobrir com rede 4G as  cidades-sedes e subsedes da Copa do Mundo até 31 de dezembro.
Porém  dificilmente as operadoras atingirão neste ano projeçao de 4 milhões de  usuários 4G divulgada pela Anatel, segundo empresas do setor.
No  fim de agosto, a agência afirmou que considerava antecipar metas de  universalização dos serviços de telefonia 3G e 4G no Brasil. A meta para  o 3G, definida atualmente para 2017, pode ser encurtada em um ou dois  anos, enquanto a do 4G, de 2019, pode ser antecipada em um ano.
O  governo leiloou frequências de 2,5 GHz para uso pela telefonia 4G no  ano passado e deve fazer novo leilão envolvendo a faixa de 700 MHz, mais  comum no mundo para a operação da tecnologia, no começo de 2014