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Texto enviado ao JurisWay em 21/07/2014.
A Copa do Mundo durou apenas um mês, mas a inflação já estava em campo há tempos, no dia a dia da população. E com um poderoso ataque. Uma pesquisa feita pelo EXTRA, a partir de uma lista de 262 produtos e serviços considerados para cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — mostra os onze itens que tiveram as maiores altas nos preços, no Rio de Janeiro, desde o Mundial na África do Sul, em 2010, até a competição deste ano. Nessa “seleção da inflação’’, nem tudo teve o chamado “efeito Copa”. Especialistas de cada setor explicaram os fatores que elevaram os preços no período (confira abaixo).
Segundo André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), parte do reajuste de itens, como passagens aéreas e joias, teve influência da taxa de câmbio.
— Em 2010, o dólar ficou estável, em torno de R$ 1,70. Hoje, temos uma taxa 25% maior, próxima de R$ 2,23.
Braz salienta que a redução da taxa de desemprego e o aumento dos salários também contribuíram para o aumento da demanda em vários setores, inflacionando os preços.
Craque em pesquisa de preços, a empregada doméstica Valdete Ribeiro, de 31 anos, já não sabe mais como driblar a inflação:
— Tudo aumentou. E feijão, tomate e alface são itens básicos. Não temos como diminuir o consumo.