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SÃO PAULO - A partir de abril, as oficinas de funilaria e pintura que realizam o serviço de vistoria eletrônica pretendem suspender este serviço, em caso de sinistro do veículo. A atividade substitui a necessidade de um inspetor da seguradora para realizar a vistoria.
Procurada, a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais) informou em nota que não interfere nas negociações de preços entre seguradoras e oficinas.
Vistoria eletrônica
Antigamente, esse trabalho era feito por inspetores contratados pelas seguradoras. Agora, o serviço foi totalmente substituído pelo sistema DRP (Direct Repair Program), que torna mais ágil o processo de avaliação do sinistro e liberação da seguradora para a execução do serviço, reduzindo o tempo de espera para o dono do veículo sinistrado.
Porém, os reparadores afirmam que a programação do software que as fabricantes desse sistema oferecem ao mercado vem diminuindo o tempo de operação do reparo, tornando inviável a execução dos serviços no período estipulado, retraindo a remuneração paga pelas seguradoras. “O problema que as oficinas enfrentam é o alto custo para manter essa operação que, sem dúvida, revolucionou todo o procedimento de vistoria. O ideal seria que as seguradoras fizessem uma reavaliação e remunerassem as oficinas por esse serviço, o que não acontece hoje”, afirma Fiola.
Reivindicações
Segundo a Câmara de Colisão do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado), as oficinas querem que o valor da hora da mão de obra por carro pago pelas companhias às oficinas seja aumentado.
De acordo com a Câmara, atualmente, o valor da hora da mão de obra por carro está entre R$ 20 e R$ 50, sendo que, segundo Fiola, algumas seguradoras não reajustam a remuneração há cinco anos, porém, para manter o sistema de software, o dono da oficina desembolsa aproximadamente R$ 1 mil por mês, além do salário do orçamentista, que gira em torno de R$ 3 mil a R$ 4 mil, fora encargos.
O presidente revela que a área de colisão da reparação vem sofrendo achatamento e perda de rentabilidade ao longo dos anos e compara a relação entre as oficinas e as seguradoras com a dos médicos e planos de saúde. “Ficamos de mão atadas sem saber o que fazer e não queremos prejudicar o consumidor até porque dependemos dele para manter o nosso negócio”, acrescenta.
Atualmente, 80% do faturamento das mais de 600 oficinas de funilarias e pintura do Estado de São Paulo que possuem o sistema de vistoria eletrônica advêm dos serviços executados por veículos com seguro.