Últimos artigos
Você já teve problema na utilização de Palito de fósforo? 21/05/2012
Tv a cabo, telefonia, banda larga: Pesquise preços e reduza os gastos mensais 21/05/2012
Juros do cheque especial recuou, diz Procon-SP 21/05/2012
Universidades federais entram em greve a partir desta quinta-feira 21/05/2012
Planos de saúde podem ter que cobrir quimioterapia oral em casa 21/05/2012
Acesso à informação: Anvisa está mais transparente 21/05/2012
Yamaha, BMW e Honda anunciam recall 21/05/2012
Ibama publica IN sobre transporte de produtos perigosos 21/05/2012
Conta de luz virão mais baratas a partir de maio 21/05/2012
Programa do MEC para alfabetizar alunos até os 8 anos vai investir na formação de professores 21/05/2012
Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriram como aumentar a produção de um tipo de célula regenerativa localizada no fígado, o que pode auxiliar no tratamento de doenças hepáticas como a cirrose, segundo o último número da revista britânica ‘Nature’.
Quando o fígado está doente produz muitas células do ducto biliar, mas não hepatócitos suficientes, outra classe de células que desintoxica este órgão e é responsável pela reparação de seu tecido danificado.
Segundo uma equipe médica do Centro de Medicina Regenerativa (CMR) da universidade, seria possível desenvolver um remédio que estimulasse a criação de hepatócitos ao invés das células do ducto biliar, o que ajudaria no tratamento de enfermidades como cirrose e hepatite crônica.
No estudo, os pesquisadores conseguiram aumentar a produção de hepatócitos ao alterar a expressão de alguns genes em células do fígado que se encontravam num período avançado de desenvolvimento.
Os cientistas esperam que a longo prazo a descoberta contribua para acelerar a espera para transplantes de fígado.
No Reino Unido, as doenças hepáticas são a quinta maior causa de morte e atualmente existem quinhentos pacientes à espera de transplante, contra trezentos de cinco anos atrás.
‘Os transplantes de fígado salvaram incontáveis vidas ao longo dos anos, mas a longo prazo a demanda superará inevitavelmente a oferta deste órgão. É necessário nos concentramos no potencial regenerativo do corpo humano’, afirmou o chefe do CMR, Rob Buckle.
Também participaram da pesquisa o Instituto Beatson de Pesquisa do Câncer, em Glasgow, e a Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.