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Fonte: Portal do Jornal do Brasil 15/4/2010
Texto enviado ao JurisWay em 15/04/2010.
Luciana Cobucci, Portal Terra
BRASÍLIA - Líderes do Senado e da Câmara firmaram, em reunião nesta quarta-feira, acordo para votar um aumento de 7,71% para as aposentadorias acima de um salário mínimo. O anúncio foi feito após reunião no fim da tarde de quarta, da qual participaram lideranças de associações de aposentados e parlamentares. Entre eles, o senador Paulo Paim (PT-RS) e os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP).
Depois da proposta ser aprovada no Congresso, ainda precisa passar pelo crivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"A Câmara não pode votar uma coisa e depois o Senado vota outra. Um acordo entre Câmara e Senado é um avanço e a base concordou em rejeitar o parecer do Vaccarezza. Não acredito que o presidente Lula irá vetar um aumento de 7,71%", disse Rollemberg.
"Para mim, o presidente não terá outra opção senão o veto. O Brasil é um país que tem contas, não tem só a Previdência Social. Não temos condições técnicas de dar um aumento maior do que 7%. Vamos manter a posição do presidente Lula, 7% é um bom aumento, e vou recomendar aos líderes da base que votem nesse sentido", afirmou o líder do governo.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou mais cedo nesta quarta que recomendará a Lula que vete aumento maior do que o atualmente vigente, que é de 6,14%. Para Vaccarezza, esta é uma posição responsável do titular da pasta.
A votação do aumento para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo só deve ser feita na terça-feira, dia 27. Para a base aliada, este prazo de quase duas semanas será o bastante para que os líderes do governo no Senado e na Câmara convençam a equipe econômica a aceitar o aumento de 7,71%.
19:08 - 14/04/2010