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Helio Miguel
A minirreforma tributária iniciada em abril deste ano, que reduziu a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em vários itens de consumo popular, causou queda nos preços de quatro grupos de produtos, mas não segurou aumentos em duas outras categorias.
Enquanto, em média, os preços de artigos de residência (-1,54%), transporte e comunicação (-1,07%), saúde e cuidados pessoais (-0,40%) e alimentos e bebidas (-0,26%) tiveram reduções no acumulado de abril a julho, em relação a março, os grupos de vestuário (4,79%) e despesas pessoais (1,33%) sofreram aumentos.
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), que coletou, mensalmente, cerca de 35 mil preços de produtos atingidos pela minirreforma, utilizando a mesma metodologia usada para o cálculo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
No período, apenas os grupos de artigos de residência e vestuário tiveram variação maior que o próprio IPC, que fechou em -2,64% e 4,23%, respectivamente, nesses setores.
Nas categorias de alimentos e bebidas na qual o IPC de abril a julho fechou em 1,80% , transporte e comunicação (IPC de 0,35%), saúde e cuidados pessoais (1,66%) e despesas pessoais (4,36%), a variação do IPC foi maior que a medida exclusivamente entre os produtos contemplados pela reforma. O grupo de habitação, no qual o IPC variou 3,59%, não teve nenhum item com alíquota de ICMS reduzida.
Produtos
As quedas nos preços que mais chamaram a atenção do Ipardes, no grupo artigos de residência, foram utensílios de plástico (-7,31%), fogão (-3,14%), freezer (-7,53%), máquina de lavar roupas (-4,81%) e chuveiro elétrico (-7,44%).
Nos alimentos e bebidas, as quedas mais significativas foram na maionese (-5,91%), caldo de galinha (-6,82%), flocos de milho (-7,60%), flocos de cereais (-8,15%) e gelatina de frutas em pó (-9,14%).
O creme dental, com redução de -8,02% e os medicamentos antiinfeccioso (-1,11%) e antiinflamatório (-2,05%) foram os destaques na categoria saúde e cuidados pessoais.
Já nos grupos que tiveram alta nos preços, o único destaque apontado pelo Ipardes nas despesas pessoais foi o caderno, que subiu 9,52% no período. No vestuário, uma série de itens sofreu aumento nos preços.
O Instituto destacou, entre outros produtos, o conjunto esportivo feminino (32,37%). No mesmo grupo, caíram os preços de itens como o terno (-8,65%), camiseta masculina (-8,88%), conjunto esportivo infantil (-9,53%) e agasalho feminino (-11,35%).