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Saiba como o surto de gripe suína pode afetar os setores da economia

Fonte: G1 4/5/2009

Texto enviado ao JurisWay em 25/08/2009.

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Analistas preveem que pecuária brasileira pode se beneficiar.
Setor de turismo sofreu perdas imediatas, com cancelamento de viagens.

O surgimento da gripe suína, que causou mortes no México e se espalhou para outros países, no que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica de “pandemia iminente”, já afetou alguns setores da economia.

As companhias aéreas e as agências de turismo sofreram cancelamentos e adiamentos de viagens, e as indústrias farmacêuticas já sentem o aumento na demanda por medicamentos.

Entretanto, o mercado já prevê efeitos em outros setores. O varejo mexicano, por exemplo, já teve um ganho de curtíssimo prazo, de acordo o banco Credit Suisse, por conta das compras motivadas pelo pânico do desabastecimento. Enquanto isso, os produtos de carne suína dos EUA e do Canadá sofreram embargos de alguns países por medo da doença.

Agronegócio

De acordo com a analista Amaryllis Romano, economista e especialista em agronegócio da consultoria Tendências, a gripe suína pode ser, no fim das contas, um bom negócio para o setor no Brasil. Isso porque, dependendo dos desdobramentos, diferentes segmentos da agropecuária podem a vir a lucrar com a doença.

Caso a doença não chegue ao Brasil, a própria indústria de carne suína pode ter efeitos positivos. A analista explica que os Estados Unidos e o Canadá têm 40% do comércio internacional de suínos, enquanto o Brasil tem 17% de participação. Se a carne desses países for barrada em várias nações, o produto nacional pode conquistar novos mercados.

Hoje, o maior importador de carne suína do Brasil é a Rússia. Entretanto, outros grandes consumidores da Ásia, como a China, podem ver a necessidade de abrir o mercado para o produto brasileiro – hoje, o país ainda negocia a habilitação de frigoríficos para exportar para o território chinês.

E mesmo que haja alguma restrição para a carne suína brasileira – afetando negativamente este segmento –, Amaryllis diz que o Brasil produz todos os eventuais substitutos para o produto.

“O que tem acontecido desde (o início dos anos) 2000 é que a gente tem sido beneficiado por todas as confusões internacionais”, ressalta a economista.

Ela explica que, no caso da gripe suína, o país poderá contribuir para uma eventual substituição do produto porque é o líder mundial na produção de carne bovina e disputa o primeiro lugar no setor de aves. Além disso, é o principal produtor de soja, proteína vegetal que substitui a carne.




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