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Análises tinham indicado efeito benéfico da substância sobre neurônios.
No entanto, molécula acaba atrapalhando conexões entre células nervosas.
Há alguns anos um trabalho cientifico defendeu a tese de que a nicotina poderia ter um efeito benéfico no cérebro dos pacientes com doença de Alzheimer. A esperança de encontrar algo de bom no hábito de fumar caiu por terra com a constatação de que, na verdade, os fumantes têm um risco aumentado de sofrer de demência com o avançar da idade.
A doença de Alzheimer é um quadro devastador no qual as pessoas perdem as funções cerebrais progressivamente. A doença é caracterizada por dois tipos de lesão no tecido cerebral: o acúmulo de uma substância, formando uma espécie de placa e o desenvolvimento de um feixe de filamentos entre as células nervosas.
A pesquisa inicial com nicotina mostrou que a placa era menor nos fumantes, o que seria um efeito benéfico, porém pesquisas mais recentes mostram que o desenvolvimento dos feixes de filamentos aumenta e aparece mais precocemente com a exposição a nicotina. Para chegar a esse resultado foram estudados ratos de laboratório modificados geneticamente para apresentar os dois tipos de alteração cerebral.
Atualmente existem cerca de 20 milhões de pessoas com Alzheimer no mundo, e estima-se que em 2025 esse número deverá estar em torno dos 34 milhões, segundo a Organização Mundial da Saúde. Como a doença se torna mais comum com o avançar da idade, os países em desenvolvimento, que estão enfrentando uma aceleração do envelhecimento de sua população, estão pagando um preço cada vez mais alto. A perspectiva é de que dois terços das vítimas no ano de 2025 estejam nesses países.
Eis mais um bom motivo para evitar o cigarro.