Descrição do Caso:Fernando Espertinho da Silva era um trabalhador do setor da construção civil.
Todavia, com a extinção da empresa para o qual prestava seus serviços, perdeu sua única fonte de renda, não conseguindo mais nenhum emprego no ramo.
Carlos Espertalhão de Souza era seu chefe.
Dono da empresa de construção civil que havia falido, foi o único responsável pelo término de seu negócio. Jogador contumaz, perdeu quase tudo que tinha na mesa de pôquer.
Responsável por sucessivos desvios de dinheiro, não teve outra saída a não ser decretar a falência fraudulenta de sua empresa que, infelizmente, não foi descoberta pelas autoridades competentes.
Todavia, tão logo consegui "embolsar" parte do dinheiro da extinção da empresa, iniciou outro ramo de atividade: o jogo do bicho.
"Amigo" de Fernando Espertinho da Silva, Carlos Espertalhão de Souza, sabedor da situação de seu amigo, decidiu convidá-lo para participar de seu negócio.
Seria seu empregado, "apontador da Boca", pelo que receberia uma porcentagem das apostas.
Fernando, por sua vez, sem emprego e sem perspectiva, aceitou imediatamente o negócio.
Todavia, após cinco anos de "trabalho duro", Fernando Espertinho da Silva, que não tinha hora de almoço, nem repouso semanal remunerado ou mesmo férias, começou a reivindicar alguns direitos de seu patrão, que irritado pela falta de gratidão de seu amigo mandou que Fernando procurasse outro lugar para trabalhar.
Irresignado com a decisão de seu patrão Fernando decide entrar na Justiça para cobrar seus direitos.
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