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MOBILIDADE URBANA
Pensar em mobilidade urbana não é somente transporte e trânsito, deve-se pensar em deslocamentos partindo também das necessidades das pessoas, necessita-se ter a interação com a própria cidade.
Interação essa como modo de facilitar o acesso de todas as pessoas a um transporte público, que dê, pelo menos, um pouco de tranquilidade e dignidade aos usuários durante as viagens.
É necessário sair do pensamento retrógrado que se vê no semáforo, na construção de viadutos, na aplicação de multas ou na melhora da sinalização como uma solução para a mobilidade urbana. O problema do trânsito paulistano ou em grande parte das capitais desse imenso país está na UTI, requer uma abordagem ampla, uma intervenção cirúrgica com pensamento voltado para o transporte de massa, ou seja, um investimento em grandes proporções. É um desafio logístico, administrativo e político, principalmente de boa vontade de realizar, necessita-se de um amplo debate com todos os segmentos representativos.
Posso citar aqui um dos problemas entre muitos, que é a verticalização da cidade que tem ignorado o impacto no déficit de áreas de estacionamento, o meio ambiente, o trânsito e a demanda no transporte público de massa. Como consequência, São Paulo vem parando aos poucos e trazendo todo o tipo de prejuízo à sua população como, por exemplo, um nível altíssimo de estresse, dentre outros.
Outro grande dilema é como diminuir a distância que separa o conforto do automóvel da vida de gado que leva o usuário do transporte público, mesmo que se tenha tido algum tipo de melhoria, ainda está muito aquém do razoável, para uma cidade igual São Paulo ou um país como o Brasil.
Infelizmente, nunca tivemos uma política nacional para gestão de transporte público compartilhada entre as três esferas de governo, nos últimos 50 anos. Essa questão precisa ser enfrentada de maneira a ser deixado o partidarismo político, interesses partilculares e nossos governantes devem passar a pensar como representantes do povo que os elegeram.
“Não existe modalidade de transporte que, isoladamente, resolva todos os problemas. Levan
do-se em conta que as três variáveis mais importantes na mobilidade são a acessibilidade,
o tempo de espera e a velocidade do equipamento, não adianta termos uma ou duas delas
se não tivermos a terceira”. Oskar Coester empresário brasileiro, conhecido pela invenção do
Aeromóvel, (sistema sobre trilhos e sobre dutos de ar).
Dr. FÁBIO CELESTINO DOS SANTOS
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