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Sofia recebia cartas anônimas, repletas de perguntas intrigantes, as quais despertavam nela um enorme interesse em ir em busca das respostas desvendando a verdade. O pensamento de Sofia deveria alojar-se nas mentes de todo ser humano.
Texto enviado ao JurisWay em 02/11/2013.
GARDER, Jostein. O mundo de Sofia, Cia das letras, 1996
De acordo com o texto, a menina Sofia recebia cartas anônimas, repletas de perguntas intrigantes, as quais despertavam nela um enorme interesse em ir em busca das respostas desvendando a verdade. Desta forma o texto inicia narrando a trajetória de Sofia durante sua estadia na escola, durante seu trajeto até a casa e durante a expectativa pela qual ficava quando recebia as cartas datilografadas contendo os tais questionamentos do tipo: qual é a coisa mais importante da vida? Como o mundo foi criado? Como devemos viver?
O tal “curso” que Sofia recebia nas cartas dizia que é mais fácil fazer perguntas filosóficas do que respondê-las, mas cabe a cada um de nós encontrar a sua própria resposta para tais perguntas. Uma das cartas dizia: “ A única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos é a capacidade de nos admirarmos com as coisas”.
A cabeça de Sofia tentava desvendar alguns mistérios, nos quais fora exposta, mas também se questionava: quem teria trazido as cartas?Seria um filósofo um uma filósofa? Alguma coisa lhe dizia que a vida era um grande enigma. Então certa noite, Sofia teve um diálogo com sua mãe, no qual pode sair do senso comum e questioná-la sobre diversos assuntos que a inquietavam.
De tal maneira Sofia esperava as cartas diariamente, esperava novas perguntas, novas histórias, mitos e filósofos gregos, mas para sua mãe, bastava ela imaginar que poderiam ser apenas cartas de amor.
Diante do exposto, sou de parecer favorável com os questionamentos que o autor da obra “criou” na mente de Sofia, pelo papel de um filósofo, o qual mandava um tal curso através de cartas reflexivas. Acredito também que o pensamento de Sofia, apesar de não ser o pensamento da maioria das pessoas, deveria alojar-se nas mentes de todo ser humano, e fazer com que este não pense apenas em assuntos fúteis do dia-a-dia, mas que reflita sobre a real existência do ser humano, de onde veio, bem como para onde vai.
Já que a filosofia é a busca pela verdade, esta deveria fazer parte, um pouco pelo menos, da vida de cada cidadão, pois certamente o proporcionaria um momento de interesse por questões que envolvam sentimentos e razões, bem como o curso proporcionou a Sofia.
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