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Resumo:
Resposta à matéria publicada pela Folha de São Paulo, no qual o colunista VLADIMIR SAFATLE, opina pela extinção da PM.
Texto enviado ao JurisWay em 01/08/2012.
Última edição/atualização em 07/08/2012.
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Já faz algum tempo, fiz um curso de redação, desses que tem por aí, com professores medianos, baixo custo e que muitos fazem para melhorarem sua escrita e/ou concursos e afins. Do curso lembro pouco, detalhes mínimos, como o cheiro de mofo da sala e uma regrinha que a professora sugeriu, da qual não me esqueço: “... sempre que apresentar-se um problema, não apenas critique, apresente uma solução...”. Do nome da professora, tenho dúvidas, mas a lição ficou e levo comigo.
No caminhar da vida, adquirir também o gosto pela leitura informativa, a qual alimento acessando “boas e confiáveis” fontes de informação. E foi em um desses acessos à versão on-line do popular jornal FOLHA DE SÃO PAULO (do dia 24 de julho de 12), que me deparei com um parecer do “respeitável” colunista VLADIMIR SAFATLE, sugere ou decreta (apesar do paradoxo) o fim da PM PAULISTA.
Eu, mesmo abaixo do nível acadêmico do honorável colunista e sendo frequentador de cursos medíocres de redação, resolvi respeitando minhas limitações, discordar do filosofo, professor e jornalista.
Winston Churchill, ex primeiro ministro inglês, disse que não há opinião pública e sim opinião publicada, logo, entendo o “porque” dos argumentos obsoletos, manipulados e fracos do infeliz colunista, essa certeza vem quando me deparo com seu currículo, o qual é delator de sua verdadeira intenção, quando se constata que ele é professor de filosofia da USP (pasmem, se conseguirem). É como se um político usasse de sua oratória para analisar seu adversário, a diferença é que se utilizaria “vossa excelência” para abrandar as críticas, ao invés de argumentos “fuleiros” (como diz os nordestinos), dos quais fez uso o funcionário da Folha. Redundância é, relembrar a mágoa que os “filósofos da USP”, têm em relação a PM, haja vista a quebradeira que promoveram ao patrimônio público em consequência da prisão de alguns maconheiros que queriam curtir a onda e filosofar. Seria coincidência se o colunista fosse a favor da liberação da maconha? Não, não seria.
Extraindo da antiga regrinha aprendida no cursinho, não posso me acovardar de apresentar uma solução lógica diante dos problemas sociológicos que surgiram nesta singela análise, motivo pelo qual indago... O que o curso de filosofia da USP tem produzido de útil para a nação? O dinheiro do erário destinado à formação desses ditos filósofos, não poderia ser mais bem utilizado pelo poder publico? E assim me assusto com o surgimento de um embrião de teoria, que talvez publicasse se fosse um colunista do jornal mais respeitado do país... O nome já tem! PELA A EXTINÇÃO DO CURSO DE FILOSOFIA DA USP!
Breno Sampaio Nunes
(Acadêmico do 4º período do curso de Direito da Faculdade de Direito do Vale do Rio Doce, Policial Militar, integrante da Polícia Militar de Minas Gerais).
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