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Resumo:
Com o avanço e facilidade de acesso a informação, percebe-se que o ódio e intolerância crescem aceleradamente assim como a falta de entendimento sobre a raça miscigenada que todos nós somos. Desde a escravidão ainda há resquícios sobre preconceitos.
Texto enviado ao JurisWay em 05/10/2020.
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A incorporação sobre questões raciais mesmo que na infância são assimilados desde de cedo, nos ambitos familiares e também educacionais. Tem-se notado que a escola não tem ensinado as questões de discriminações raciais, prejudicando socialmente e educacionalmente crianças e jovens.
Percebe-se que jovens em idade intermediaria já crescem com este tipo de preconceito racial achando que existem diferenças entre raças, sendo assim disseminando o ódio e intolerância.
Jovens individualistas, que chegam à idade adulta e alcançam lugares de lideranças em empresas, com cargo de chefia, acabam transferindo este preconceito em negros e pardos, não tendo as mesmas chances de alguém branco, fazendo com que estas pessoas não tenham as mesmas oportunidades pela cor de sua pele.
Esta pesquisa tem como objetivo saber o que é feito para entender o que tem sido realizado para que as crianças não cresçam com pensamentos discriminatórios. Saber de quem é a responsabilidade para esta formação de “caráter” família ou escola?
Ao longo da história e desde a colonização no Brasil vemos a luta dos negros para inserção na sociedade com o intuito de ter os mesmos direitos das demais raças. As crianças em sua grande maioria não se importam com a cor da pele do seu amigo. Porém, ao longo de seu crescimento intelectual e racional, muitas vezes são influenciadas e ensinadas pela família e até mesmo pela escola sobre como devem definir alguém por sua cor e não pelo suas crenças e ideologias.
Infelizmente ainda identificamos que 98% dos grandes lideres são representados por pessoas brancas e os negros são contratados para cargos de subordinação. Quando se encontra pessoas afro-brasileiras em cargos de lideranças, seus salários são inferiores a pessoas com a cor de pele diferente da dele, mesmo que este ocupe e realize a mesma função.
Ainda é crescente esta realidade, mas pode-se minimizar a discriminação com ensinos específicos neste âmbito, a instrução do corpo docentes é fundamental, pois se identificarem reações preconceituosas estarão embasados e preparados para tal situação.
Este artigo foi desenvolvido com base na abordagem qualitativa com pesquisas para descrever as relações raciais nas escolas. Ocorrerá pesquisa investigativa com alunos e professores dos anos iniciais até à universidades com vistas a um único objeto de estudo. A pesquisa será delineada pelo estudo de caso (Yin, 2001) "em que são utilizados diversos métodos ou técnicas de coleta de dados, como por exemplo, a entrevista e a análise de documentos" (GIL, 2009, p.8).
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