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Resumo:
Esta artigo fala em especial sobre a postura adotada pelos políticos que usam ataques pessoais a seus adversários na tentativa de exito no pleito eleitoral e como o atual eleitor se posiciona a respeito de taisataques.
Texto enviado ao JurisWay em 20/09/2016.
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Sem dúvidas a internet é um ambiente onde as pessoas expõem seus pensamentos e sentimentos de maneira mais incisiva, ou até mesmo agressiva do que na vida real, em especial nas redes sociais. Porém, deve-se ter cautela, em especial no período eleitoral, onde os ânimos já se encontram exaltados naturalmente. É possível que o agressor possa ter que abrir espaço em suas redes sociais para que o agredido manifeste seu direito de resposta. Isso não é uma realidade distante, pois está devidamente prevista em Lei.
Recentemente um candidato a vereador da cidade de Joinville/SC desferiu ofensas em sua rede social contra outro candidato e foi condenado a conceder em sua rede social o direito de resposta por parte de outro candidato que fora ofendido (representação nº 136-06.2016.6.24.0019).
Tal decisão está longe de ser algo excepcional, porém, poucos usam tal artifício em sua defesa e utilizam o palanque para se defender e acabam "pagando com a mesma moeda". E quem sai perdendo no meio dessa troca de ofensas e o eleitor.
Entretanto, alguns políticos possuem uma visão diferenciada uma vez que, ao invés de fazer o mesmo e responder também com ofensas no palanque, utilizam o espaço para apresentar aos eleitores suas propostas e realizações, o que sem dúvida é o melhor a ser feito.
Ofensas pessoais e ataques gratuitos acabam afetando não só os políticos envolvidos, mas também a família dos mesmos, que “sofrem por tabela” as agressões do familiar envolvido na política.
O eleitor, muita das vezes não sabe, mas além da batalha política que se destaca no período eleitoral, outra batalha é travada de forma bem acirrada entre os políticos, a batalha judicial. Esta, ao contrário da outra, e travada nos bastidores, sem os holofotes, porém, suas consequências podem ser devastadoras. Arrisco-me a dizer que a batalha jurídica possa ser até mais prejudicial ou vantajosa para os candidatos, pois através da justiça, mandatos podem ser cassados e políticos retirados da campanha por conta de indeferimentos de registros de candidaturas ou representações, colocando os mesmos em situações de inelegibilidade ou de não preenchimento de requisitos para elegibilidade, situações estas que não devem ser confundidas.
Deixo aqui um conselho aos políticos. A velha política de agressões e difamação do concorrente na tentativa de êxito no pleito não mais convence o eleitor.
Com o advento da internet e maior acesso aos meios de comunicação, a informação não é mais algo exclusivo de poucos. Grande parte dos eleitores possuem acesso a internet e principalmente as redes sociais.
Não há necessidade de um concorrente denegrir a imagem do outro, pois é fácil o eleitor descobrir a verdade dos fatos, tendo em vista o acesso rápido e fácil a informações.
Acredito que os políticos de hoje devam se focar mais na apresentação de propostas válidas e reais, não em ataques pessoais e a apresentação de propostas hipotéticas e grandiosas, que notoriamente não poderão ser cumpridas por ninguém, nem mesmo por um super-herói.
Devemos nos lembrar que políticos, assim como nós, são seres humanos, passíveis de erro. Porém isso não os exime de suas responsabilidades como lideres de uma sociedade, longe disso, eles devem se qualificar cada vez mais para poder proporcionar a sociedade uma representação cada vez mais satisfatória e competente.
Este deve ser o pensamento dos novos políticos. Apresentar propostas válidas, com fundamentos e buscando sempre o melhor para a população em geral.
Com tal conduta, além de transmitir uma mensagem positiva aos eleitores, sem sombra de dúvidas chamará a atenção dos mesmos, pelo menos para reflexão a respeito do futuro de sua comunidade, uma vez que, conseguirá transmitir aos eleitores quais são suas intenções, e não apenas atacar e disparar tiros para todos os lados como uma “metralhadora de ofensas”, na tentativa de conseguir vitória não por mérito próprio, e sim pela queda do adversário.
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