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- Os alunos também estão entendendo essa cobrança para entrar nas universidades e estão correndo atrás para melhorar sua formação como alunos e como cidadãos.
Mudança também no ensino
Segundo especialistas na área de intercâmbio, como Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann, as grandes parcerias só foram possíveis porque o Brasil se desenvolveu economicamente a ponto de despertar o interesse mundial.
— Nosso país entrou na agenda do mundo e isso tem gerado cada vez mais interesse acadêmico, político e econômico dos demais países. Além disso, o governo também tem demonstrado uma atitude proativa com relação à internacionalização do estudo e isso também atrai essas universidades.
O especialista diz acreditar que, em poucos anos, a iniciativa de promover o intercâmbio de estudantes qualificados trará mudanças para a dinâmica da educação no País.
— Os alunos que passarem a conhecer a estrutura das universidades de ponta, com seus laboratórios de última geração e com os melhores profissionais de cada área atuando como professores, não vão mais aceitar uma universidade que não esteja intimamente ligada com o mercado de trabalho, favorecendo o crescimento da ciência e da tecnologia. Infelizmente, as instituições brasileiras são muito fechadas em seu ambiente acadêmico. Isso não existe nos EUA.
Para Mizne, a quantidade de brasileiros que passarão a ir para o exterior também pode afetar a educação básica.
— O País está enviando os melhores estudantes para os programas de intercâmbio, mas também precisará garantir que futuros intercambistas tenham condições de concorrer com alunos de outros países que já investiram na educação, como China, Coreia e Índia. Nossos alunos têm saído das escolas sem sequer aprender matemática e esses, infelizmente, não serão aceitos nas grandes universidades. É preciso mudar a base da educação.