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Os cientistas preferiram não expor crianças a campos de rádio-frequência
Texto enviado ao JurisWay em 06/07/2008.
Cientistas ingleses avaliam riscos do uso de Telefone Celular.
LONDRES - Telefones celulares não oferecem riscos a curto prazo para a saúde, mas ainda é cedo para afirmar se eles podem ou não causar câncer no cérebro ou se as crianças correm maior risco que os adultos, declararam cientistas britânicos nesta quarta-feira.
Na maior pesquisa feita no Reino Unido sobre possíveis problemas decorrentes do uso de aparelhos celulares, cientistas disseram que o trabalho feito ao longo de seis anos não encontrou evidências de que o uso de telefones celulares, a curto prazo, afetaria funções cerebrais ou mesmo poderia causar câncer no cérebro.
Mas o professor Lawrie Challis, presidente do Mobile Telecommunications and Health Research Programme (MTHR, programa de pesquisa em saúde e telecomunicações móveis), disse que nas pesquisas feitas até hoje participaram poucas pessoas que usaram celular por um período de 10 anos ou mais. O projeto tem um orçamento de mais de 8,8 milhões de libras (US$ 17,9 milhões).
- Não podemos rejeitar a possibilidade de que a partir desse tempo de uso o câncer possa aparecer num prazo de poucos anos - afirmou Challis numa conferência. - A maior parte dos cânceres levam 10 anos para surgir.
O pesquisador também observou que os estudos do Reino Unido que compõem o relatório não examinaram crianças. Cientistas britânicos preferiram, por motivos éticos, não expor crianças a campos de rádio-frequência (RF), afirmou o professor.
Contudo, ele notou que seria possível que crianças fossem mais sensíveis à radiação RF do que adultos e disse que um segundo programa do MTHR está em andamento, envolvendo 200 mil pessoas na Dinamarca, Finlândia, Suécia e Grã-Bretanha.
O programa MTHR foi fundado em conjunto pelo governo e pelas empresas de telecomunicações. Contudo, a indústria de telecomunicação, segundo Challis, simplesmente "assinou os cheques".
Cientistas ao redor do mundo têm monitorado os efeitos dos campos de rádio-frequência na saúde humana há cerca de 60 anos.
Apesar das evidências até agora não indicarem riscos à saúde decorrentes do uso de telefones celulares, a preocupação pública cresce cada vez mais conforme as pessoas usam de forma mais intensa essa tecnologia no dia a dia.
Fonte: Jornal Extra