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Remédio contra malária é sintetizado em larga escala

Fonte: Diário da Saúde 19/1/2012

Texto enviado ao JurisWay em 19/01/2012.

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Remédio a preços razoáveis

O mais eficaz medicamento contra a malária, a artemisinina, poderá pela primeira vez ser produzida a baixo custo.

Isto significa que poderá ser possível oferecer a medicação, a preços razoáveis, para todos os 225 milhões de pacientes que sofrem de malária em todo o mundo.

Pesquisadores alemães desenvolveram um processo muito simples, com uma única etapa, para a síntese da artemisinina, o ingrediente ativo que até agora só podia ser obtido das plantas.

Artemisinina

A descoberta da artemisinina é um verdadeiro épico, digno de um roteiro de cinema, e deveu-se à abnegação de uma cientista chinesa, que encontrou a receita em um livro de plantas medicinais com mais de 1.600 anos de idade.

Até hoje, a artemisinina é o medicamento mais eficaz contra a malária, e continua sendo extraído da planta Artemisia annua, ou Qinghaosu.

Agora a história tem mais um capítulo, graças ao auxílio do oxigênio e da luz.

Biotecnologia

Ressaltando a importância da planta medicinal, Peter Seeberger e François Lévesque partiram de um subproduto do atual processo de extração da artemisinina de sua planta original.

A vantagem é que este subproduto - o ácido artemisínico - pode ser fabricado biotecnologicamente usando leveduras.

A partir daí, em uma única etapa, os cientistas produzem o princípio ativo do medicamento contra a malária.

Já existiam outras técnicas para fazer isso, mas envolvendo tantas etapas e tantos insumos que o produto final era mais caro do que a artemisinina natural.

Fotoquímica

Os pesquisadores usaram a fotoquímica - reações químicas induzidas pela luz - para ativar um grupo químico muito reativo do ácido artemisínico, formado por átomos de oxigênio - um endoperóxido.

Para que a reação fotoquímica ocorra em todo o material, em larga escala, os pesquisadores construíram um aparato no qual a luz fica no centro de um tubo, por onde corre a mistura a reagir.

Assim, a luz atinge todo o material que está fluindo à sua volta, permitindo a fabricação da artemisinina sintética em escala industrial.

Segundo os cientistas, o composto produzido poderá ser usado não apenas contra a malária, mas também contra outras infecções e até contra o câncer de mama.

A pesquisa foi financiada pela Fundação Clinton.




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