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30/09/2016 Fonte: O Globo Fonte: Reclame aqui
Texto enviado ao JurisWay em 03/10/2016.
Algumas informações nutricionais são obrigatórias desde 2003 em rótulos de alimentos - como quantidade de calorias, teor de sódio, gorduras e carboidratos. Mas você, quando está fazendo compras, consegue entender tudo que está descrito na embalagem? Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), os consumidores têm dificuldades de entender as informações.
Dos entrevistados, 39,6% dizem compreender parcialmente ou muito pouco da rotulagem nutricional. Entre os fatores apontados que dificultam o entendimento estão o tamanho da letra (61%), o uso de termos técnicos (51%), a poluição visual do rótulo (46,4%) e necessidade de cálculo das porções (41,6%).
De acordo com a pesquisadora e nutricionista do Idec, Ana Paula Bortoletto, tais falhas dificultam o direito à informação clara e correta, e algumas das melhorias são cobranças antigas, como a inclusão do açúcar na tabela nutricional (apoiado por 98,3%) e a padronização da informação por 100g ou por embalagem e não por porção, o que foi defendido por 80% dos entrevistados.
Ana Paula ressalta que o Idec defende também que a lista de ingredientes tenha maior destaque na embalagem, com maior tamanho de letra e contraste de cores, e que sejam apresentados os percentuais referentes às quantidades dos ingredientes principais.
O levantamento, realizado entre os dias 13 e 23 de junho deste ano, teve a participação de 2.651 internautas. Dentre os entrevistados, 34,8% disseram compreender quase totalmente os rótulos; 31,1% parcialmente; 25,1% totalmente; 8,5% afirmaram entender muito pouco; e 0,4% quase nada.
O levantamento do Idec indica que, para 93,3% dos entrevistados, a informação na frente da embalagem ajudaria a compreensão. A proposta é uma das mudanças na rotulagem defendida pelo Idec e permite que o consumidor identifique a composição de produtos não saudáveis com mais rapidez.
Durante o estudo, foram apresentados modelos de rótulos frontais, e o utilizado pelo Equador obteve 71,2% de aprovação. Ele tem como base um semáforo e indica se o alimento tem baixo, médio ou alto (verde, amarelo e vermelho) teor crítico de nutrientes. Outros países, como Reino Unido e Austrália, também já seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de inserir de forma fácil a informação nutricional na frente da embalagem.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decretou que a indústria de alimentos e bebidas deve informar, nos rótulos dos produtos, a presença de ingredientes que possam causar alergias. A norma foi aprovada em junho do ano passado, e entrou em vigor em julho deste ano.
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