Últimos artigos
Qual o tempo máximo que podemos ficar sem tomar banho? Médicos respondem 19/06/2017
Ministério da Saúde lança campanha para incentivar doação regular de sangue 19/06/2017
Ministério da Saúde lança plataforma exclusiva para promoção à saúde 19/06/2017
Comissão da Câmara aprova proibição a limite na banda larga fixa19/06/2017
WhatsApp deixa de funcionar em alguns celulares a partir de junho 19/06/2017
Quer saber se um produto tem registro? 19/06/2017
Ministério da Saúde anuncia acordo para reduzir sódio em alimentos19/06/2017
Transparência e ética em debate pelo setor de saúde19/06/2017
Como checar sua pontuação de crédito e o que ela diz sobre você 19/06/2017
Projeto proíbe limite de tráfego na banda larga fixa19/06/2017
A Secretaria de Saúde de SP alerta para o risco de resistência do vírus se o remédio for usado de forma indiscriminada
Por Crescer online
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alertou, nesta segunda-feira (18), a importância de uma prescrição criteriosa do medicamento Tamiflu (Oseltamivir). A droga, que é um dos únicos capazes de atuar contra o vírus influenza, causador de gripes como o H1N1, não deve ser usada sem indicação.
“É importante que os municípios reforcem as orientações para os seus profissionais de saúde sobre os protocolos que devem ser seguidos para receituário do Tamiflu, que não é um antigripal, mas sim um medicamento para tratamento específico para casos graves ou com real probabilidade de evoluírem para quadros mais sérios”, afirmou o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip.
O medicamento, além de ser usado no tratamento da gripe H1N1, só deve ser prescrito para pacientes com quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), no geral, ou que apresentem Síndrome Gripal (SG) e sejam considerados grupos de risco, como gestantes, idosos, crianças menores de 5 anos, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos, puérperas e população indígena - pacientes com SG que não se encaixem nos grupos de risco devem ser orientados a retornar ao serviço de saúde em caso de piora do quadro clínico, quando deverão passar por reavaliação.
O comunicado ressaltou que o uso com prescrição sem critérios do medicamento pode induzir à resistência do vírus, ou seja, o influenza pode se modificar e passar a ser mais resistente aos efeitos do Tamiflu. Também foi destacado que cerca de 90% dos casos de gripe evoluem para a cura espontânea, ou seja, sem medicamentos.
Além disso, o uso indiscriminado do Tamiflu leva ao desabastecimento acelerado do medicamento nas unidades de saúde, o que pode ocasionar que pacientes com a real necessidade de uso fiquem sem a droga, gerando assim um agravamento dos casos. Por isso, nada de pedir a medicação emprestada para outras pessoas, e vice-versa. Se o seu filho tomou a medicação e sobrou, jamais ofereça a ele novamente sem indicação médica.
Para acessar o site Crescer, clique aqui.
Nossas notícias são retiradas na íntegra dos sites de nossos parceiros. Por esse motivo, não podemos alterar o conteúdo das mesmas até em casos de erros de digitação.