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Texto enviado ao JurisWay em 20/08/2013.
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O etanol já está mais vantajoso do que a gasolina em alguns bairros do Rio de Janeiro. Entre os 13 postos de combustíveis visitados pelo EXTRA - na Zona Norte e no Centro -, valia mais a pena abastecer com etanol em um deles e era equivalente em outros dois. Nos demais, o preço da gasolina ainda compensa, pois o combustível rende mais.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes e de Lojas de Conveniência do Rio de Janeiro, Manuel Fonseca da Costa, a queda nos preços do etanol não passa de uma questão de logística dos postos:
- Para não ficar com o produto parado, deteriorando, baixam o preço.
Presidente da Federação Nacional de Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda acredita que os preços do etanol vivem uma queda lenta, mas não reduzirão mais:
- As refinarias já estão trabalhando com o preço mínimo. Na prática, o etanol está barato. O problema é que a gasolina também está.
Segundo Miranda, caso o governo conceda um reajuste da gasolina - que vem sendo solicitado pela Petrobras -, o etanol voltará a valer a pena.
César Guimarães, diretor do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), explica a mudança:
- Estamos na safra de cana-de-açúcar. Logo, o combustível fica mais competitivo.
Em 23 de abril, o governo federal anunciou a desoneração de impostos no setor de etanol, para estimular os produtores a investir e aumentar a produção.
- A desoneração não chegou integralmente às bombas. As refinarias fizeram sua parte. Agora, as companhias distribuidoras têm que repassar a redução aos postos - afirma Miranda.
Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em abril deste ano o preço médio do etanol no estado era R$ 2,328. Agosto tem a média de R$ 2,253, uma redução de 3,2%.