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Texto enviado ao JurisWay em 07/08/2013.
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RIO - Boa parte do país conviverá com tempo seco até sexta-feira, com índice abaixo dos 30% em algumas localidades, informam meteorologistas. Isso deverá aumentar a incidência de doenças respiratórias, preveem médicos. Os mais afetados costumam ser os idosos e as crianças, revela Ana Paula Castro, médica do Hospital das Clínicas, em São Paulo, especialista em alergia e imunologia. De acordo com ela, o grau ótimo de umidade do ar fica em torno de 50%, 60%.
- Quando está mais seco, há irritação das vias aéreas e aumento de catarro. Quem tem comprometimento pulmonar pode sofrer um pouco mais, como os asmáticos – conta Ana Paula. Nossa recomendação é manter as vias aéreas úmidas com soluções fisiológicas, que têm a mesma concentração da lágrima. E, na casa, toalhas molhadas e bacias com água ajudam.
Médico da emergência do Hospital Samaritano, em Botafogo, Marcelo Santino relata um aumento do número de casos de rinites, bronquites e asma. Ele recomenda a hidratação para combater o problema:
- Neste clima seco, é importante se manter hidratado bebendo bastante água. Também é bom evitar a poeira, que pode agravar o problema.
A poluição também é um agravante, lembra o alergista e imunologista Mario Geller, membro da Academia de Medicina do Rio de Janeiro.
- Quanto menor a umidade relativa do ar, pior a repercussão nociva dos poluentes atmosféricos - ressalta Geller. - Pacientes com asma, rinite e conjuntivite alérgicas, e também os portadores de dermatite atópica estão entre os mais suscetíveis.
Para quem sofre com o tempo seco, a previsão meteorológica não é muito boa. Até sexta-feira, não são esperadas chuvas. O fenômeno meteorológico está sendo provocado por uma massa de ar seco, que impede a formação de nuvens.
- A umidade relativa do ar ficará baixa em várias localidades das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e interior nordestino – diz Fabio Rocha, meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (Inpe). - Em algumas cidades, a umidade poderá ficar abaixo de 30%, já em estado de atenção, que varia entre 20% e 30%, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Quando está ainda mais seco, entre 12% e 20%, é estágio de alerta. Abaixo de 12%, emergência.
De acordo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Marlene Leal, já há registros de cidades com umidade relativa do ar bem próxima a 20%. Como exemplo, ela citou Formoso do Araguaia e Paranã, ambas em Tocantins, que bateram 23%.
- A baixa umidade relativa do ar é mais crítica na Região Centro-Oeste e em parte do Sudeste, sobretudo em Minas. Na cidade do Rio, o problema é maior nas áreas afastadas da orla, como a Zona Oeste – explica Marlene. - O ar fica mais seco quando ocorre o pico de temperatura, por volta de 15h, 16h. A umidade é alta na madrugada e pela manhã, quando costuma ocorrer nevoeiro.