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Aplicativos de celulares e tablets vigiam doentes crônicos para ajudar médicos e pacientes

Texto enviado ao JurisWay em 21/05/2013.

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Aplicativos de celulares e tablets vigiam doentes crônicos para ajudar médicos e pacientes
21/5/2013
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Mercado promete movimentar o equivalente a R$ 4 bilhões na América Latina em 2017, com maior participação do Brasil segundo consultoria
 

Vigilância. Haruiko Hayakawa usa um sistema de monitoramento para informar ao médico seu índice de glicose pelo tablet
Foto: Eliária Andrade
RIO - Quem pensa que a tecnologia só evoluiu em direção aos robôs cirurgiões da ficção científica pode se surpreender em saber que a grande revolução da telemedicina está em um aparelho de telefone celular. A interação entre médico e paciente ganhou impulso depois que o celular virou equipamento universal entre os brasileiros, e os smartphones caminham para a mesma popularidade. O mercado de aplicativos médicos para dispositivos móveis, que também inclui tablets, promete movimentar o equivalente a R$ 4 bilhões apenas na América Latina em 2017, onde o Brasil tem a maior participação, segundo projeções da consultoria Pricewaterhouse Coopers .

Mil vezes mais potentes que na Apolo 11
No início da era da telemedicina, o computador que operou a missão Apolo 11, que levou o homem à Lua em 1969, tinha mil vezes menos capacidade de processamento que os smartphones do mercado atual. Só na loja de aplicativos da Apple, calcula-se que existam 25 mil aplicativos relacionados ao controle da saúde e do bem-estar, como “babás” eletrônicas que lembram a hora do remédio, ou outros mais sofisticados, como os que armazenam índices de pressão arterial, glicose, ritmo cardíaco ou consumo de calorias para o médico avaliar o comportamento do paciente em tempo real.

Professor da USP, Chao Lung Wen, presidente do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, explica que, por meio de celulares capazes de informar onde estão (a georreferência), evolui a tendência de usar os dados dos telefones para indicar, por exemplo, a dinâmica de epidemias e características do comportamento.

— A verdadeira telemedicina estará no bolso. A operação robótica será uma exceção — resume Wen.

No mesmo relatório sobre o mercado chamado de m-health, a Pricewaterhouse Coopers estima que o mercado de serviços móveis de saúde saltarão da estimativa dos US$ 9 bilhões deste ano para US$ 23 bilhões em 2017. Na versão de um relatório da companhia, os mercados emergentes como o Brasil são ambientes férteis para que os pacientes sejam menos resistentes à adoção desta tecnologia, assim como os médicos.

Carlos Suslik, médico e consultor em gestão de saúde da consultoria, explica que a necessidade de aplicativos móveis da área médica vem para a parte da Humanidade que conquistou a longevidade e deixou de sofrer ameaça de vetores e parasitas. Hoje os vilões são as doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.

— Para as doenças crônicas, em que há componentes hereditários e não há cura, o mais importante é a mudança de hábitos, de onde surge a utilidade do desenvolvimento dos aplicativos médicos — explica Suslik.

O aposentado Haruiko Hayakawa é um dos brasileiros da geração descrita por Suslik. Morador de São Paulo, aos 72 anos Haruiko mede três vezes por semana o nível de açúcar no sangue. Prestes a entrar no quadro de diabetes adulta, há três meses seu médico prescreveu o monitoramento. Sem chance de se enganar com os números ou esquecê-los na hora da consulta, o aposentado vê os resultados saírem do medidor de glicose diretamente para um tablet e, de lá, para o médico que lhe atende:

— Não mudei ainda minha rotina de refeições, mas agora sei que, quando como um chocolate, o nível de glicose aumenta bastante.

Prescrição de aplicativos
O biomédico Renato Sabbatini, um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, acompanha a evolução dos aplicativos médicos e conta que, na Europa e nos EUA, cresce o número de médicos que, na folha de prescrição, receita aplicativos além dos remédios. Sabbatini diz que 15% dos portadores de doenças nos EUA estão na onda do “quantified self”, em que armazenam e compartilham em plataformas móveis sintomas e índices de sinais vitais.

— Nos EUA, já há empresas de seguro saúde que avaliam preço dos serviços de acordo com as informações de sintomas do paciente, da mesma forma como calculam o valor do seguro do carro segundo o histórico do motorista. Aquele que é sedentário e não cuida da alimentação tem que pagar mais.

Serviço
GlicOnLine: Aplicativo disponível para Iphone e celulares Android, foi desenvolvido no Brasil e permite ao diabético armazenar dados de índices de glicose e receber alertas sobre horários de medicamentos.

Bebê São Luiz: Este aplicativo está disponível para Ipad e permite que mulheres registrem a evolução da gravidez e tenham informação médica sobre o assunto.

Tecnonutri: Disponível para Android, ajuda a controlar processos de reeducação alimentar.
UnitCare: Empresa brasileira desenvolveu sistema em parceria com UFRGS que permite monitorar remotamente, por celular ou tablet, sinais vitais como ritmo cardíaco, pressão arterial e índice de glicose.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/aplicativos-de-celulares-tablets-vigiam-doentes-cronicos-para-ajudar-medicos-pacientes-8427461#ixzz2TwIEyamq
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Fonte: O Globo - Online
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