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Menos de uma semana de exposição aos principais poluentes do ar é suficiente para aumentar o risco de infarto, de acordo com um estudo publicado na edição desta quarta-feira (15) da revista “JAMA”, da Associação Médica Americana. O trabalho é uma revisão de 34 pesquisas anteriores sobre o tema – o que os cientistas chamam de "metanálise".
O trabalho liderado por Hazrije Mustafic, da Universidade Paris-Descartes, na França, levou em conta os principais poluentes do ar: ozônio, monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e material particulado. Desses, apenas o ozônio não está relacionado ao aumento do risco de infarto.
O estudo destaca que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos países industrializados, e que a suspeita de relação entre poluição e problemas do coração já existe há mais de 50 anos.
Os autores reconhecem que a poluição é um fator de risco menor se comparado ao fumo, à hipertensão e à diabetes. Contudo, eles ressaltam que, em geral, as pessoas que têm esses problemas vivem no ambiente urbano e, portanto, respiram ar poluído.
Danos ao cérebro
Também nesta semana, um estudo publicado pela “Archives of Internal Medicine”, outra revista da Associação Médica Americana, associou a poluição a problemas no cérebro. Mais especificamente, a pesquisa mostrou que o material particulado afeta a capacidade cognitiva de mulheres idosas em longo prazo.
O estudo avaliou mulheres com entre 70 e 81 anos de idade, ao longo de um período de quatro anos. De forma geral, as que tiveram maios exposição a esse tipo de poluente sofreram maior perda cognitiva.