Últimos artigos
Consumo de gás natural no País cresce 55% em outubro 22/12/2010
União desvia R$ 43 bi de fundo de telecomunicação 22/12/2010
Senado aprova regulamentação da profissão de arquiteto e urbanista 22/12/2010
Cartão aluguel pode ser ampliado 22/12/2010
Em 2010, nº de celulares pode passar de 200 milhões 22/12/2010
Regras disciplinam mediação e conciliação 16/12/2010
Nova lei obriga noivos acima de 70 anos a ter separação de bens 16/12/2010
Quase metade da população brasileira tem veículo próprio 16/12/2010
Livros de papel e os clubes de leitura continuam em alta no Brasil 16/12/2010
Equipamentos eletrônicos sem utilidade serão recolhidos para reciclagem no Rio 16/12/2010
São Paulo - A carga de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) deve crescer em torno de 7,5% a 8% em 2010, afirmou o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp. "A carga deve crescer um pouco mais do que o projetado anteriormente, entre 7,5% e 8%. Acredito que fique mais próximo dos 7,5%", disse o executivo, que participou do 11º Encontro Internacional de Energia, promovido ontem pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). A carga é a somatória do consumo de energia e das perdas de energia de transmissão.
Anteriormente, a previsão do ONS era de que a carga de energia do País crescesse 7,2%, para 55,996 mil MW médios. Essa projeção, no entanto, considerava um Produto Interno Bruto (PIB) de 6%, abaixo da previsão oficial do Governo Federal, que é um pouco superior a 7%. O executivo lembrou, contudo, que o forte crescimento também é explicado por uma base de comparação mais baixa, já que o ano de 2009 foi afetado pela crise econômica global.
Chipp voltou a defender a realização de leilão de energia térmica específico para a Região Sul. Segundo o executivo, essa medida permitiria compensar o déficit no balanço de energia projetado entre a oferta e a demanda até 2014 para a região, observada no planejamento da expansão atualmente. "A Região Sul é mais volátil em termos de hidrologia", afirmou o executivo. Chipp também defendeu um reforço do sistema de transmissão no Nordeste. Diferentemente do Sul, o Nordeste do País contará com um excedente de energia nos próximos anos, com a entrada em operação de diversas térmicas a óleo combustível. "O Nordeste contará com uma sobra de energia, mas existem limitações para a exportação dessa energia. O governo deve priorizar a ampliação da capacidade de transmissão da interligação Norte-Sul", afirmou o diretor-geral da ONS.