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SÃO PAULO - Apesar das preocupações envolvendo privacidade e segurança de dados, quase metade dos portadores de celular em diversas partes do mundo utilizam ou já utilizaram o aparelho para realizar transações bancárias, aponta um estudo elaborado pela consultoria KPMG.
De acordo com o levantamento - feito com 5,63 mil pessoas em 22 países, incluindo o Brasil -, 46% dos usuários utilizam seus celulares para realizar operações bancárias, o que indica uma rápida evolução no uso da tecnologia. Na pesquisa anterior, realizada em 2008, o volume de usuários que praticavam essas transações com o celular era de apenas 19%.
Entre os participantes do estudo, 12% disseram utilizar o celular para atividades bancárias pelo menos uma vez por semana. Outros 13% usam o aparelho nessas operações cerca de uma vez por mês, enquanto 5% utilizam-se desse expediente praticamente todo dia.
"O percentual, no entanto, varia de acordo com a região", pondera Pieter van Dijk, sócio da área de Performance & Technology da filial brasileira da KPMG.
Nos países asiáticos, onde há maior predominância de celulares, a realização de transações bancárias móveis supera os percentuais registrados na Europa e nas Américas.
Conforme o estudo, 44% dos consumidores na Ásia usam o aparelho para operações com bancos pelo menos uma vez por mês. Nas Américas, essa prática equivale a apenas 13% do total, enquanto na Europa e Oriente Médio o percentual é de 15%.
"O resultado reflete uma melhoria em infraestrutura de banda larga e também uma maior confiabilidade na utilização de meios móveis", assinala Manuel Fernandes, sócio-líder da área de Telecom da KPMG no Brasil.
Nesse sentido, 34% dos usuários nos 22 países pesquisados disseram que se sentem em situação confortável para realizar atividades financeiras pelo celular, mais de duas vezes acima do percentual de dois anos antes, de 14%. Por outro lado, quase oito em cada dez consumidores - 79% - mostram preocupação quanto aos risco do acesso de terceiros às informações pessoais.
O estudo também revela uma rápida expansão do uso de aparelhos celulares para compras em lojas virtuais. Nesse caso, a utilização do aparelho saltou de 10%, na pesquisa de 2008, para 28% no levantamento mais recente. "Quase três vezes a mais de pessoas estão fazendo compras pelo celular", comenta Pieter van Dijk.
(Eduardo Laguna | Valor)