Outros artigos do mesmo autor
Relações Familiares e Homoafetividade (*Palestra proferida no III Congresso Nacional de Direito Homoafetivo)Direitos Humanos
CUIDADO COM O PSICOPATA!Direito de Família
Tema 500 do STF : Dever do Estado de fornecer medicamento não registrado pela ANVISADireito Constitucional
ACESSO À JUSTIÇA ESTÁ CONDICIONADO À PREVISÃO ORÇAMENTÁRIADireito Constitucional
O POVO NÃO AGUENTA MAIS ESPERARDireito Constitucional
Outras monografias da mesma área
A possibilidade jurídica da aplicação da eutanásia no Brasil
Regularização Fundiária no Estatuto da Cidade: Um direito Fundamental na Política Urbana
O PROCESSO NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO E A IMPORTÂNCIA DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
DIREITO DOS REFUGIADOS E A NOVA LEI DE MIGRAÇÃO
PROJETO INTEGRADOR 1 - CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS 2 - PROVA PSICOGRAFADA
Haurindo a Constituição de 1988 do Brasil.
Maconha Medicinal: O uso de substâncias entorpecente versus o direito á saúde
Inconstitucionalidade do pagamento de custas judiciais
19 de Maio: Dia do Defensor Público
Por Carlos Eduardo Rios do Amaral
No próximo dia 19 comemoramos o Dia Nacional do Defensor Público. A data faz reverência a Ivo Hélory de Kermartin, Ivo de Tréguier ou, como é mais conhecido, Santo Ivo.
Nascido na França, na comuna de Minihy-Tréguier, em 17 de Outubro de 1253, foi canonizado pela Igreja Católica Romana, tornando-se santo (19.05.1347). Santo Ivo era franciscano terciário (da Terceira Ordem Franciscana).
Foi em Paris que mostrou o brilho da sua inteligência, no estudo da Filosofia, da Teologia e do Direito, em 1267/1279. Ivo de Kermartin, ao voltar à sua terra natal, aceitou o encargo de ser juiz do tribunal eclesiástico (1280), renunciando depois para se dedicar à advocacia. Com sua sabedoria, imparcialidade e espírito conciliador, desfazia as inimizades e conquistava o respeito até dos que perdiam as causas.
A defesa intransigente dos injustiçados e dos necessitados deu-lhe o título de advogado dos pobres, um título que continuou merecendo ao tornar-se sacerdote e ao construir um hospital, onde cuidava dos doentes com as suas próprias mãos. Ele próprio ia buscar nos castelos o cavalo, o carneiro roubado dos pobres sob o pretexto de impostos não pagos.
Além de ser considerado um juiz que não aceitava nenhum presente, era considerado o melhor mediador da França, e sempre tentava conseguir acordos fora das cortes para minimizar os custos legais para ambas as partes. Ficou famosa sua frase "jura-me que a sua causa é justa e eu a defenderei gratuitamente".
Faleceu em Louanne, em 19 de Maio de 1303, com 50 anos de idade. Atualmente, cada ano, o “Grand Pardon” de Santo Ivo reúne, em Tréguier, junto ao seu túmulo, impressionantes multidões de fiéis, especialmente os advogados da França.
Assim como Ivo Hélory de Kermartin, é na pessoa de cada Defensor Público, agente político de transformação social, que se assegura o sagrado direito de obter justiça.
______________
Carlos Eduardo Rios do Amaral, Defensor Público do Estado do Espírito Santo, é titular do Núcleo Especializado de Promoção e Defesa Dos Direitos Individuais e Coletivos da Mulher (NUDEM) da Capital
Nenhum comentário cadastrado.
![]() | Somente usuários cadastrados podem avaliar o conteúdo do JurisWay. |