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 Defesa do Consumidor
 

Operadoras brigam por mercado de ligações de longa distância

Fonte: Correio Braziliense 5/10/2010

Texto enviado ao JurisWay em 05/10/2010.

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O mercado de ligações de longa distância está cada vez mais acirrado. Com as recentes aquisições de operadoras de telefonia que deram início a um processo de consolidação do setor no país, a concorrência pelos clientes que utilizam esse tipo de serviço vem crescendo nos últimos anos. Com isso, companhias que há até pouco tempo tinham pequena participação no segmento começam a incomodar marcas que historicamente dominavam a preferência dos usuários.
É o caso da empresa de telecomunicações TIM, que, mesmo disputando espaço com concorrentes que têm foco específico em telefonia fixa — onde historicamente os serviços de longa distância se consolidaram —, assumiu a liderança do setor no segundo semestre deste ano. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a operadora é hoje responsável por 40,11% do tráfego de ligações interurbanas realizadas no país. O dado representa um salto quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando a fatia da marca italiana era de apenas 4,79%. Em movimento inverso, a Embratel saiu dos 29,85% obtidos no segundo semestre de 2009, para 17,99%. Já a Oi viu sua fatia cair de 35,2% para 21,3% em apenas um ano.

O motivo para essa guinada pode ser entendido pela mudança de estratégia adotada pela nova líder do setor. “Sempre foi muito difícil para o cliente entender como acontecia a cobrança das tarifas DDD, já que era algo que envolvia muitas variáveis como as cidades de destino e os horários em que as ligações eram realizadas. Hoje simplificamos esse processo e cobramos apenas pela ligação e não mais pelos minutos utilizados pelo consumidor”, conta o responsável por oferta de longa distância da TIM, Rafael Marquez. Com isso, a operadora dobrou a quantidade de usuários que realizam interurbano e viu o tempo de duração desse tipo de chamada crescer cinco vezes. “Com a maior adoção do celular entre a população, é natural que haja uma migração do fixo para o móvel”, acredita Marquez.

Público novo
Segundo o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, esse tipo de ação visa atingir as classes C e D que estão em plena ascensão na economia. “O brasileiro sempre foi acostumado a fazer ligações interurbanas a partir de telefones fixos, mas quando ele vê um concorrente com tarifa mais barata, muda rapidamente, sem pensar muito. E essa estratégia, além de fidelizar os clientes, não afeta as receitas da operadora, pois as chamadas são feitas dentro de sua própria rede”, explica Tude.


"A gente sempre se revezava para diminuir os custos",
diz a estudante Laura Gonçalves

A estudante Laura Gonçalves, de 21 anos, por exemplo, é um exemplo de consumidor que deixou de lado o telefone de casa na hora de fazer DDD. Morando em Brasília, durante muito tempo ela teve que se acostumar a programar as ligações que realizava para o namorado que vive atualmente no Rio de Janeiro. “A gente sempre se revezava para diminuir os custos. Além disso, ligávamos em períodos mais baratos como à noite e nos fins de semana. Era uma coisa bem comedida que só poderíamos fazer uma ou duas vezes por semana”, conta Laura, que há seis meses está cadastrada num plano de assinatura que só cobra o primeiro minuto durante toda a chamada. “É muito melhor. Hoje, a cada dois meses, eu gasto em média R$ 16 com conta de celular”, calcula.

 



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