JurisWay - Sistema Educacional Online
 
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Notícias
Fale Conosco
 
Email
Senha
powered by
Google  
 
 Defesa do Consumidor
 

Previdência fechada é alternativa mesmo para quem não tem plano empresarial

Fonte: Folha Online 22/11/2010

Texto enviado ao JurisWay em 22/11/2010.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 

MAÍRA TEIXERA
ENVIADA ESPECIAL A OLINDA

Em busca de uma aposentadoria mais próspera, o trabalhador tem uma alternativa aos planos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) oferecidos pelas instituições financeiras: a previdência fechada.

Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook

Mas engana-se aquele que pensa que só é possível ter um plano desses se o empregador contribuir e tiver um plano empresarial. Quando o trabalhador não tem um plano patrocinado pelo empregador pode recorrer aos planos previdenciários instituídos por associações, entidades de classe, sindicatos.

"A grande vantagem desses planos instituídos é que, como as entidades não visam ao lucro, a rentabilidade é transferida direto para o participante", explica Silvio Rangel, diretor-superintendente da Fibra (Fundação Itaipu-BR de Previdência e Assistência Social).

Segundo o executivo, as taxas cobradas pelas instituições que "visam ao lucro", diminuem a rentabilidade dos planos PGBL e VGBL. "No PGBL e no VGBL, as taxas de administração e de carregamento podem onerar demais o investimento ao longo do tempo. Esses planos [de bancos e seguradoras] são uma opção saudável, que garantem uma boa aposentadoria, mas não são baratos", diz.

Segundo ele, muitas vezes, dependendo do perfil da contribuição, o banco fica com a metade do benefício. Já os planos fechados têm taxas bem mais baixas, até de 0,5%, afirma.
"Nos planos de previdência instituídos, o rendimento é todo revertido para o poupador", diz o presidente da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas), José de Souza Mendonça.

Para ele, a previdência fechada é importante para que não se chegue à velhice com a renda pela metade da fase economicamente ativa do contribuinte.

Segundo Carlos de Paula, Diretor de Análise Técnica da Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), a procura por esse tipo de previdência tem crescido.

"Muitas federações e sindicatos têm dado acesso à previdência complementar a muitas categorias, inclusive aos autônomos."

A orientação para o trabalhador que está planejando fazer a previdência complementar é saber se faz parte de alguma entidade de classe, de alguma associação que tenha um plano instituído e buscar conhecer antes de optar por um PGBL e VGBL.

Depois de pesquisar na entidade trabalhista, é hora de comparar os valores cobrados para a administração dos valores poupados (taxas, imposto de renda).

É importante também verificar o histórico de rentabilidade. Não adianta ser barato, se rende abaixo da média de mercado.

Na hora de fazer qualquer previdência complementar, apontam especialistas, é preciso verificar a cobertura que o plano dá, além do benefício. É bom saber se cobre pensão por morte ou por invalidez, por exemplo, e não apenas analisar o benefício.

A jornalista MAÍRA TEIXERA viajou a convite da Abrapp (associação das entidades de previdência complementar)




Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 
Copyright (c) 2006-2024. JurisWay - Todos os direitos reservados