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Em 2016, o aplicativo recebeu mais de 30 mil reclamações, 22 vezes mais que o ano anterior - See more at: http://noticias.reclameaqui.com.br/noticias/quais-sao-as-20-cidades-que-mais-reclamaram-do-uber-no-recla_2682/#sthash.ADrCYQKl.dpuf
O Reclame AQUI fez um levantamento para analisar o atendimento do Uber às queixas feitas pelos seus consumidores pelo site. Só em 2016, o aplicativo de transporte privado urbano recebeu 30.182 reclamações por causa, principalmente, de clientes pedindo estorno do valor pago, com dificuldades para fazer cadastro no app e alegando cobrança abusiva de tarifas.
Sem surpresas, a cidade que mais fez reclamações foi São Paulo, que tem a maior base de consumidores cadastrados no Reclame AQUI e maior população do Brasil. No total, os paulistanos tiveram 8.431 problemas com o Uber.
Na segunda posição aparece o Rio de Janeiro, com 5.359 reclamações. A seguir, aparecem as cidades de Belo Horizonte (2.037 reclamações), Porto Alegre (1.038) e Salvador (920).
Veja a lista com as 20 cidades que mais reclamaram do Uber em 2016
1 |
São Paulo |
8431 |
2 |
Rio de Janeiro |
5359 |
3 |
Belo Horizonte |
2037 |
4 |
Porto Alegre |
1038 |
5 |
Salvador |
920 |
6 |
Goiânia |
860 |
7 |
Brasília |
844 |
8 |
Recife |
817 |
9 |
Curitiba |
648 |
10 |
Niterói |
632 |
11 |
Fortaleza |
532 |
12 |
Guarulhos |
501 |
13 |
Osasco |
361 |
14 |
Campinas |
354 |
15 |
São Bernardo do Campo |
335 |
16 |
São Gonçalo |
333 |
17 |
Santo André |
313 |
18 |
Contagem |
213 |
19 |
Duque de Caxias |
211 |
20 |
Santos |
171 |
Em janeiro de 2015, a empresa tinha apenas 2 reclamações no Reclame AQUI. No entanto, no segundo semestre as queixas aceleraram o ano terminou com 1.358 casos.
Em 2016, só o mês de maio já ultrapassou todas as reclamações do ano anterior inteiro. O primeiro semestre fechou com 6,5 mil queixas e, mais uma vez, a segunda parte do ano elevou significativamente as reclamações, encerrando com mais de 30 mil, ou seja, 22 vezes mais que 2015.
Quando o Uber começou a bombar no Brasil, era um exemplo de serviço prestado. Dali para frente, começou uma "luta" com outras categorias, com direito a protestos por todo o país, que ficou dividido. O consumidor procurava novidade e os primeiros motivos de reclamação em 2015 eram sobre valor abusivo, dificuldade de cadastro e com login e senha. O tipo de reclamação mudou na metade de 2016, quando as queixas foram sobre o aumento das taxas e até problemas com motoristas (quinto maior motivo de queixa no segundo semestre de 2016).
Para o presidente do Reclame AQUI, Maurício Vargas, a norte-americana Uber subestimou o consumidor quando chegou ao Brasil. "O brasileiro quer atendimento e eles acharam que apenas um serviço bom era suficiente. Essa foi a grande falha do Uber, que não conhecia o consumidor brasileiro e abriu brechas para a concorrência", aponta Vargas.
Em entrevista à Exame, o diretor geral da Uber, Guilherme Telles, disse que há um controle rígido na qualidade dos serviços prestados pela empresa e a nota média de avaliação dos motoristas no Brasil continua estável em 4.8 pontos. “O que acontece é que a demanda cresce muito, então novos motoristas entram na plataforma constantemente para garantir que os usuários tenham um carro. Na prática, com mais motoristas entrando toda semana existe a chance de você pegar alguém que acabou de entrar na plataforma. Com os feedbacks e as notas, eles se adequam à demanda e ficam com uma média boa”, explica. “E, óbvio, motoristas que ficam abaixo da média de 4.6 são desligados da plataforma”, diz.
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