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Negócios passarão de 320 mil unidades e só perderão para o volume de março: 353,7 mil
O volume de veículos novos vendidos deve encerrar o mês de novembro como o segundo maior do ano, atrás apenas do número registrado em março deste ano. A estimativa, com base nos números parciais do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), apontam para algo em torno de 320 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus comercializados. Março terminou com 353,7 mil unidades.
Até esta segunda-feira (29), os registros de licenciamentos já acumulavam 305,8 mil unidades. Com os dados desta terça, o saldo pode passar de 320 mil. Os dados consolidados só serão divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) na próxima semana.
Mesmo assim, os números já são suficientes para fazer novembro superar os meses de agosto e de julho, que haviam sido os melhores até então. O oitavo mês do ano teve 312,8 mil veículos novos vendidos; o sétimo, 265,1 unidades.
No acumulado do ano, os negócios já somavam 3,11 milhões de veículos até segunda-feira. Cerca de 18% desse volume é de modelos importados. Em todo o ano passado foram vendidos 3,14 milhões de veículos.
Os dados apontam que a indústria deve atingir com folga a projeção de vendas de 3,4 milhões de unidades em 2010, o que representará aumento de 8,2% em relação ao ano passado e novo recorde para a indústria. Para 2011, a previsão do setor é de continuar crescendo, mas em ritmo menor, de 5% a 6%.
Esse número vai ser suficiente para consolidar o Brasil como o quarto maior mercado mundial de automóveis – atrás da China, dos Estados Unidos e do Japão. O país superou a Alemanha em julho deste ano: enquanto as vendas aqui batiam sucessivos recordes, por lá os negócios desaceleram sem parar.
Fábio Silveira, da RC Consultores, aposta em um mercado superior a 3,7 milhões de veículos em 2011, mas com participação ainda maior dos importados, que deve chegar a 20%.
- É importante estar atento ao crescimento extraordinário das importações. A indústria precisará avançar no processo de modernização, mas também são necessárias mudanças no ambiente macroeconômico que envolvam redução da carga tributária em alguma modalidade e também no sistema bancário, que precisa encontrar uma forma de baratear o custo do capital de giro.